Grãos produzidos em Minas se destacam em concursos nacional e internacional

Grãos produzidos no estado se destacam em concursos nacional e internacional

28 de novembro de 2005 | Sem comentários Cafés Especiais Produção
Por: Estado de Minas

Os cafeicultores mineiros se destacaram no 2º Concurso Nacional Abic de Qualidade do Café, promovido pela Associação Brasileira da Indústria do Café e considerado o maior do mundo. Todas as quatro amostras enviadas pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) ficaram entre os finalistas do concurso, que teve mais de 2,5 mil inscritos.

O produtor Cláudio Carneiro Pinto, da Fazenda Grota São Pedro, de Carmo de Minas (MG), conquistou o segundo lugar, enquanto Mariana de Carvalho Junqueira, do Rancho São Benedito, de Dom Viçoso (MG), ficou com o terceiro.

O leilão nacional aconteceu durante o 13º Encontro das Indústrias de Café (Encafé), em Pernambuco. Os outros mineiros classificados foram Fabiana Idalina de Andrade, da Fazenda Itaim, de Cachoeira de Minas, que ficou em sexto lugar, e Ademir Alves de Azevedo, do Sítio Babilônia, de Juruaia (MG), em 14º lugar.

A vencedora do concurso foi a paulista Fernanda Silveira Maciel Raucci, da Fazenda Terra Preta, de Pedregulho (SP), que recebeu R$ 8.150 por saca de café para a aquisição do seu lote de 10 sacas de café com preparação natural, alcançando um recorde mundial de preço. O lance foi dado pelo Consórcio Brasil (das marcas Café Pelé, Café Damasco, Café Santa Clara e Café Bom Dia). As dez sacas de Cláudio Carneiro Pinto foram arrematadas pelo consórcio por R$ 2.230 a saca. A cotação da saca está girando em torno de R$ 375, na Bolsa de Mercadorias & Futuros.

O Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café tem o objetivo de incentivar a produção de cafés de alta qualidade, divulgar o café como bebida e hábito e promover o segmento junto aos consumidores. Os dezesseis lotes concorrentes do concurso nacional da ABIC foram selecionados nos quatro estados brasileiros que realizaram concursos regionais de qualidade do café: Bahia, Minas Gerais, Paraná e São Paulo. Os cafés classificados no concurso serão industrializados pelas torrefadoras compradoras e serão comercializados com a identificação do selo 2ª Edição Especial dos Melhores Cafés do Brasil nas redes de supermercado do país.

Tradição conta ponto

A nota recorde, 95,85 pontos (em uma escala de zero a 100), rendeu ao Grupo Sertão, um grupo familiar com mais de 100 anos de tradição na produção de café em Carmo de Minas, Sul do estado, o título de melhor café do Brasil no concurso Qualidade Cafés do Brasil 2005. Conhecido internacionalmente como Cup Of Excellence Brasil, o concurso, organizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, na sigla em inglês), que teve a participação de jurados de vários países.

Francisco Isidro Dias Pereira, do Grupo Sertão, recebeu o prêmio especial Gold Cup of Excellence. O grupo, representado pelas fazendas Santa Inês, São Benedito e pelo sítio São José, obteve as três primeiras colocações do prêmio, criado no Brasil em 1999. A nota da fazenda Santa Inês que conquistou o primeiro lugar, foi a maior já registrada em todas as 22 provas realizadas em todos os países onde também ocorre esse concurso há dois anos: El Salvador, Nicarágua, Honduras, Bolívia e Colômbia. Em 10 de janeiro, os finalistas vão participar de um leilão internacional no site da BSCA.

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