Granizo deixa cerca de 80 pessoas desalojadas no Espírito Santo

16 de outubro de 2006 | Sem comentários Mercado Previsão do Tempo
Por: Gazeta Online

06/09/2006 às 20h15m –
VITÓRIA – Cerca de 80 pessoas ficaram desalojadas no município de Vargem Alta, no Espírito Santo, após a chuva de granizo e o forte temporal que atingiram a cidade na madrugada desta terça-feira. O prefeito do município, Elieser Rabello, decretou estado de emergência no município, mas aguarda a homologação do governo do estado.

De acordo com o major André Có, que coordenou a equipe da Defesa Civil, a situação mais preocupante é em relação à agricultura. Segundo ele, no caso da produção de café, o prejuízo será para a colheita não só deste ano, mas também para a de 2007. O major explicou que as pedras de gelo quebraram as ramas, o que vai impossibilitar o cultivo do café no próximo ano. Ele disse ainda que várias estufas também ficaram bastante danificadas.

– O café que já havia sido colhido e estava estocado dentro das estufas também estragou. O prejuízo realmente foi bem grande – disse.

O major assinalou que, só daqui a uma semana, será possível ter a dimensão exata dos danos causados na agricultura.

O major André disse que as pedras de gelo que caíram em Vargem Alta eram do tamanho de ovos de galinha. Ele informou que 48 horas depois do temporal ainda havia granizo nos locais atingidos. A Defesa Civil confirmou que não houve mortes. Os prejuízos causados pelo temporal devem alcançar R$ 3 milhões.

O prefeito do município garantiu nesta terça-feira que a principal preocupação é com a recuperação do parque cafeeiro e com o perdão das dívidas contraídas pelos agricultores. Rabello disse também que a prioridade da prefeitura será facilitar a vida dos agricultores que foram prejudicados.

– Vamos tentar renegociar todas as dívidas – disse.

Mas não foi só a lavoura de café que ficou destruída. Pelo menos 50 propriedades, nas localidades agrícolas de Piraí, Sumidouro, Ayd, Guiomar, Córrego Alto, Vargem Grande e Castelinho, foram danificadas, além de plantações de tomate, pimentão e inhame.

As estradas vicinais que cortam o município também ficaram destruídas. Por causa da queda de barreiras, nem a viatura da Defesa Civil, uma caminhonete 4×4, conseguiu passar por algumas delas.

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