Governo poderá adquirir estoques de café para ajudar o setor, afirma Stephanes

Stephanes adiantou que outras medidas devem ser tomadas para incentivar o setor. Vamos estudar outras intervenções no mercado talvez até aquisição de estoques, se for necessário. O ministro da Agricultura Reinhold Stephanes, admitiu que o setor precisa de medidas de incentivo, e parte deste setor não vem sendo ouvido pelos meios usuais de representação e afirmou que […]

Por: Antônio Sérgio / News Cafeicultura

Stephanes adiantou que outras medidas devem ser tomadas para incentivar o setor. Vamos estudar outras intervenções no mercado talvez até aquisição de estoques, se for necessário.


O ministro da Agricultura Reinhold Stephanes, admitiu que o setor precisa de medidas de incentivo, e parte deste setor não vem sendo ouvido pelos meios usuais de representação e afirmou que a cafeicultura praticada no sul de Minas Gerais, junto com a suinocultura, é o setor mais crítico e o mais preocupante dos ligados à sua pasta. De acordo com o ministro, o problema está concentrado em cerca de 30% dos produtores, localizados no sul de Minas Gerais. Por causa da dificuldade em identificar os problemas, Stephanes disse que tem procurado falar diretamente com os produtores. “Não falo mais com representantes. Falo com agricultores, desde a vida que ele levam até os problemas que enfrentam”, afirmou Stephanes.


O ministro reconheceu que as decisões sobre liberação de crédito e realização de leilões demoraram. Na quarta-feira, cerca de 10 mil contratos de opção de venda para 1 milhão de sacas de café arábica de 60 quilos foram negociados pela COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB), ao valor de R$ 950,15 cada. Com isso, os cafeicultores e cooperativas que os adquiriram garantem a venda ao governo em 13 de novembro deste ano. Na próxima quarta-feira, haverá mais três leilões para apoio comercialização de mais 2 milhões de sacas de café.


A CONAB vai realizar leilão de mais 20 mil contratos, que devem garantir a venda de 2 milhões de sacas de grãos do tipo arábica da safra 2009. A operação será dividida em três lotes, com respectivamente 8 mil, 7 mil e 5 mil contratos e cada produtor poderá adquirir até quatro papéis.


Os papéis ofertados no primeiro lote vencem em 15 de janeiro e garantem ao cafeicultor a venda da saca de café a R$ 309. No segundo lote, os contratos vencem em 15 de fevereiro e valem R$ 311,70 a saca. Já na terceira oferta, a opção vence em 15 de março, com contratos a R$ 314,40 a saca.


Para participar do leilão, o cafeicultor deverá dirigir-se a uma Bolsa de Cereais, de Mercadorias e/ou de Futuros de sua região e autorizar um corretor a fazer as negociações em seu nome. Na primeira operação destinada ao setor cafeeiro, foram negociados todos os 10 mil contratos ofertados, com vencimento em 13 de novembro. Com informações do DCI e

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