fonte: Cepea

Governo faz ajustes em proposta para preço mínimo do café


Valor do arábica ficaria em R$ 340 a saca e conilon a R$ 180 por saca de 60 kg



por Estadão \ Globo Rural
 
Além do reajuste do preço mínimo, governo estuda a prorrogação do financiamento para estocagem do acfé (Foto: Ernesto de Souza / Editora Globo)A área econômica do governo analisa nesta terça-feira (26/3) a possibilidade de elevar o preço mínimo do café e prorrogar o financiamento de estocagem do produto. As duas medidas deverão ser levadas à votação na quinta-feira durante reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN). “Os técnicos da Fazenda estão estudando as duas medidas”, informou o diretor do Departamento de Café (Dcaf), Edilson Alcântara, que participou nesta terça-feira em São Paulo do lançamento da Semana Internacional do Café, que ocorrerá em setembro, em Belo Horizonte (MG).


O Ministério da Agricultura sugere no voto agrícola que o financiamento à estocagem de café sejam alongados por 12 meses e que os vencimentos tenham prazo de carência 120 dias. A proposta do Ministério da Agricultura é de reajuste do preço mínimo do café arábica para R$ 340 a saca e R$ 180 a saca para o conilon. Atualmente, o preço mínimo do arábica é de R$ 261,69, enquanto do conilon é de R$ 156,57.


O presidente da Federação da Agricultura de Minas Gerais (Faemg), Roberto Simões, disse que o reajuste do preço mínimo é necessário para que o governo possa adotar medidas complementares de apoio aos produtores, que veem as cotações do grão arábica acumular desvalorização de cerca de 30% no mercado internacional nos últimos 12 meses. “O governo precisa dar um sinal ao mercado, o que será suficiente para sustentar as cotações”, estimou ele.


Segundo Simões, não há razões estatísticas para a queda dos preços do café. “Os estoques no mundo são baixos e o consumo cresce gradativamente”, informou. Além disso, continuou, “um novo tipo de ferrugem, mais grave do que a roya, que ataca plantações na América Central, tem sido relatado na própria América Central e na Colômbia”.


O dirigente da Faemg acrescentou que, com os novos preços mínimos, o governo poderá aplicar mecanismos de apoio ao produtor, previstos na política agrícola. Ele citou os leilões de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro), no qual o governo concede uma subvenção econômica (prêmio) ao produtor, ou contratos de opção de venda ao governo, por um valor determinado, no futuro.


 

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Governo faz ajustes em proposta para preço mínimo do café

27/03/2013 
  
São Paulo, 26 – A área econômica do governo analisa nesta terça-feira a possibilidade de elevar o preço mínimo do café e prorrogar o financiamento de estocagem do produto. As duas medidas deverão ser levadas à votação na quinta-feira durante reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN). ‘Os técnicos da Fazenda estão estudando as duas medidas’, informou o diretor do Departamento de Café (Dcaf), Edilson Alcântara, que participou nesta terça-feira em São Paulo do lançamento da Semana Internacional do Café, que ocorrerá em setembro, em Belo Horizonte (MG).


O Ministério da Agricultura sugere no voto agrícola que o financiamento à estocagem de café sejam alongados por 12 meses e que os vencimentos tenham prazo de carência 120 dias. A proposta do Ministério da Agricultura é de reajuste do preço mínimo do café arábica para R$ 340 a saca e R$ 180 a saca para o conilon. Atualmente, o preço mínimo do arábica é de R$ 261,69, enquanto do conilon é de R$ 156,57.


O presidente da Federação da Agricultura de Minas Gerais (Faemg), Roberto Simões, disse que o reajuste do preço mínimo é necessário para que o governo possa adotar medidas complementares de apoio aos produtores, que veem as cotações do grão arábica acumular desvalorização de cerca de 30% no mercado internacional nos últimos 12 meses. ‘O governo precisa dar um sinal ao mercado, o que será suficiente para sustentar as cotações’, estimou ele.


Segundo Simões, não há razões estatísticas para a queda dos preços do café. ‘Os estoques no mundo são baixos e o consumo cresce gradativamente’, informou. Além disso, continuou, ‘um novo tipo de ferrugem, mais grave do que a roya, que ataca plantações na América Central, tem sido relatado na própria América Central e na Colômbia’.


O dirigente da Faemg acrescentou que, com os novos preços mínimos, o governo poderá aplicar mecanismos de apoio ao produtor, previstos na política agrícola. Ele citou os leilões de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro), no qual o governo concede uma subvenção econômica (prêmio) ao produtor, ou contratos de opção de venda ao governo, por um valor determinado, no futuro.
 

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Governo faz ajustes em proposta para preço mínimo do café

27/03/2013 Café da terra



São Paulo, 26 – A área econômica do governo analisa nesta terça-feira a possibilidade de elevar o preço mínimo do café e prorrogar o financiamento de estocagem do produto. As duas medidas deverão ser levadas à votação na quinta-feira durante reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN). ‘Os técnicos da Fazenda estão estudando as duas medidas’, informou o diretor do Departamento de Café (Dcaf), Edilson Alcântara, que participou nesta terça-feira em São Paulo do lançamento da Semana Internacional do Café, que ocorrerá em setembro, em Belo Horizonte (MG).


O Ministério da Agricultura sugere no voto agrícola que o financiamento à estocagem de café sejam alongados por 12 meses e que os vencimentos tenham prazo de carência 120 dias. A proposta do Ministério da Agricultura é de reajuste do preço mínimo do café arábica para R$ 340 a saca e R$ 180 a saca para o conilon. Atualmente, o preço mínimo do arábica é de R$ 261,69, enquanto do conilon é de R$ 156,57.


O presidente da Federação da Agricultura de Minas Gerais (Faemg), Roberto Simões, disse que o reajuste do preço mínimo é necessário para que o governo possa adotar medidas complementares de apoio aos produtores, que veem as cotações do grão arábica acumular desvalorização de cerca de 30% no mercado internacional nos últimos 12 meses. ‘O governo precisa dar um sinal ao mercado, o que será suficiente para sustentar as cotações’, estimou ele.


Segundo Simões, não há razões estatísticas para a queda dos preços do café. ‘Os estoques no mundo são baixos e o consumo cresce gradativamente’, informou. Além disso, continuou, ‘um novo tipo de ferrugem, mais grave do que a roya, que ataca plantações na América Central, tem sido relatado na própria América Central e na Colômbia’.


O dirigente da Faemg acrescentou que, com os novos preços mínimos, o governo poderá aplicar mecanismos de apoio ao produtor, previstos na política agrícola. Ele citou os leilões de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro), no qual o governo concede uma subvenção econômica (prêmio) ao produtor, ou contratos de opção de venda ao governo, por um valor determinado, no futuro.


Fonte : Agência Estado/G1 Agronegócio

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