Governo começa a pagar contratos de opção de café na segunda-feira (7)

4 de dezembro de 2009 | Sem comentários Análise de Mercado Mercado

04/12/2009 12:21


Brasília (4.12.2009) – A partir da próxima segunda-feira (7), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por intermédio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), começa a pagar os lotes de café, já aprovados, aos participantes do leilão de opções com vencimento em dezembro. A informação foi divulgada pelo secretário de Produção e Agroenergia do Mapa, Manoel Bertone, na manhã desta sexta-feira (4).


Em julho, o Mapa e o Ministério da Fazenda lançaram quatro leilões para contratos de opção de venda para três milhões de sacas de 60 quilos de café arábica da safra 2009. No primeiro lote do leilão, com vencimento em dezembro, o governo vai pagar R$ 303,50, mais a sacaria e a Previdência Social. Até o momento, foram entregues 740.200 sacas, do total de um milhão contratadas. Dessas, 400 mil já foram aprovadas, as demais estão em fase de avaliação.


Contratos de opções dão ao comprador, no caso os cafeicultores e suas cooperativas, o direito de vender o produto ao governo, por preço pré-estabelecido (preço de exercício) em data futura (vencimento). No resgate, o comprador tem opção de vender ou não pelo preço de exercício.


AGF – O governo também iniciará, na próxima semana, a compra direta de café por meio de Aquisição do Governo Federal (AGF). Tanto cooperativas quanto produtores podem procurar os armazéns da Conab, para agendar as entregas. Os grãos serão classificados e avaliados. O café tipo 6, bebida dura para melhor, terá como base o preço mínimo vigente, R$ 261,69; o tipo 7, bebida dura, R$ 254,02; o tipo 7, bebida riada, R$ 240,15; e o tipo 7, bebida rio, R$ 213,17.


Conversão – O governo autorizou, ainda, a partir do dia 7, a conversão do pagamento da linha de financiamento de estocagem do Funcafé, safra 2008/2009, em sacas de café. Neste caso, o cafeicultor poderá quitar suas parcelas com o produto, e o valor da conversão também terá como base o preço mínimo vigente. (Sophia Gebrim)

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