Linha de crédito para colheita é de R$ 450 milhões; juros são de 9,5%
O secretário de Produção e Agroenergia, Linneu da Costa Lima, anunciou que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento começou a liberar os recursos financeiros do Funcafé (Fundo de Defesa da Economia Cafeeira) para o financiamento da safra 2007/08. O primeiro contrato foi celebrado com o Bancoob (Banco Cooperativo do Brasil), para o qual será liberada, inicialmente, parcela de R$ 80 milhões, destinados à colheita. Além do Bancoob, outras nove instituições financeiras vão celebrar contratos: Banestes, Crediminas, Credivar, Banco Safra, Santander Banespa, Itaú BBA, Bradesco, Unibanco e Banco do Brasil. A safra do café é estimada pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) em 32,065 milhões de sacas de 60 quilos. A linha de crédito para a colheita tem previstos R$ 450 milhões. O limite por produtor é de até R$ 200 mil (R$ 1.440 por hectare). A taxa de juros é de 9,5% ao ano. O prazo de pagamento é de 90 dias após a colheita. O financiamento também pode ser convertido em estocagem. O orçamento do Funcafé para a atual safra é de R$ 2,026 bilhões. Além dos R$ 450 milhões destinados à colheita, outros R$ 850 milhões vão para estocagem, R$ 426 milhões para custeio e R$ 300 milhões para o FAC (Financiamento para Aquisição de Café). O contrato com o governo também contempla as linhas de crédito para estocagem, custeio e FAC. Essa é a primeira vez que o Funcafé libera os valores no início da colheita do café arábica, cultivado principalmente em Minas Gerais. |