Objetivo é aumentar a produção de café colhidas em Rondônia.
Produção média anual do produto é 13 sacas por hectare; ideal seriam 16.
Objetivo é aumentar a produção de café colhidas em Rondônia.
Produção média anual do produto é 13 sacas por hectare; ideal seriam 16.
Capacitação acontece em Cacoal, RO
(Foto: Magda Oliveira/G1)Para ajudar no manejo do café e extermínio das pragas, técnicos e extensionsistas da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), estão participando de um ciclo de palestras no auditório de um banco cooperativista em Cacoal (RO), município distante 480 quilômetros de Porto Velho. O objetivo da capacitação, segundo a coordenadora do programa de agrotóxicos da Idaron Eutália da Cunha é tornar esses profissionais multiplicadores de informações e com isso, aumentar a produção de sacas de café colhidas no estado.
Para o extensionista da Idaron Fernando Almeida, de 30 anos, a capacitação é muito importante para a profissão. O profissional trabalha com produtores de café há dois e o aprendizado será aplicado diretamente nas lavouras. “Tudo que é passado é bem-vindo, pois com a capacitação consigo reciclar as informações que eu já sabia e aprender novas técnicas sobre o manejo na lavoura, o que irá refletir em melhorias no campo”, destaca o profissional.
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Produtores de café discutem novas técnicas para aumentar produçãoAgricultores de RO investem na plantação pelo método consorciadoDe acordo com Eutália, a produção média de café colhido no estado, por ano, é de 13 sacas por hectare, quando o ideal seria atingir pelo menos 16 sacas. Durante a capacitação está sendo discutido a situação do café no estado, necessidade de revitalização, reutilização de novas técnicas para melhorar a produção, além de aprenderem sobre o manejo integrado de pragas. “Os profissionais capacitados serão multiplicadores de técnicas e formas de manejo, onde farão treinamento sobre o que aprenderam com os produtores rurais e demais técnicos de seus municípios para conseguirem atuar junto as lavoura”, disse Eutália.
Café produzido em Cacoal
(Foto: Paula Casagrande/TV Cacoal)Uma das grandes dificuldades dos produtores rurais para aumentar a produção, são as pragas, por não saberem como lidar com ela. De acordo com o professor da Universidade Federal de Viçosa (MG) Laércio Zambolim, o principal café produzido no estado é o Colino, porém essa qualidade atrai várias pragas, como cochonilha branca e rosetas, broca do café e os ácaros e doença como a ferrugem. “É importante reconhecer e eliminar as pragas no inicio do ataque, assim dará de fazer um controle com maior eficiência, sempre tendo em mente o manejo integrado. Para que se utilizem os defensivos, apenas quando as pragas atingirem o nível de controle”, ensina Zambolim.
Com essa antecipação de detecção, o professor afirma que a utilização dos defensivos serão utilizados apenas quando comprovarem a presença das pragas na lavoura, o que trará benefícios para o meio ambiente, menor intoxicação do homem e produção de um café de qualidade. A capacitação começou nesta terça-feira (5) e segue até quinta-feira (7). Participam da capacitação profissionais de 51 municípios.