Brasília (16.3.2010) – Novas tecnologias, produção, manejo e mercado de café
são temas do 14º Simpósio sobre Cafeicultura de Montanha, que acontece de quarta
(17) a sexta-feira (19), no Parque de Exposições da Ponte da Aldeia, em
Manhuaçu, leste de Minas Gerais. O evento, que deve reunir mais de três mil
pessoas, conta com apoio financeiro do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira
(Funcafé) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por
meio de parceria com a Associação Comercial, Industrial e Agronegócios de
Manhuaçu (Aciam).
Os organizadores do simpósio vão debater com produtores, industriais,
empresários, pesquisadores, técnicos e representantes de cooperativas e
sindicatos. “A cafeicultura de montanha é uma das que mais geram emprego e renda
no Brasil e merece tratamento especial. Por ser uma atividade manual, os altos
custos com mão-de-obra podem prejudicar essa atividade”, afirma o diretor do
Departamento de Café do Mapa, Lucas Ferreira, que será representado no evento
pelo engenheiro agrônomo da Superintendência Federal de Agricultura no Estado de
Minas Gerais, Antônio Ernesto Coelho.
A região mineira, caracterizada por montanhas, produz principalmente o café
arábica em pequenas e médias propriedades. Em menor quantidade também é
produzida a variedade conilon. Segundo dados da Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab), vinculada ao Mapa, a Zona da Mata de Minas colheu 6,2
milhões de sacas de 60 quilos, na última safra. A produtividade média foi de
18,7 sacas por hectare. Minas Gerais, maior destaque nacional, fechou o ano
passado com 19,8 milhões de sacas colhidas e o Espírito Santo, com 10,2 milhões
de sacas. (Sophia Gebrim)
Veja a programação completa do evento. www.simposiodecafeicultura.com.br
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