Franqueados de cafeterias inovam na escolha do ponto-de-venda

Clubes de futebol, hotéis, hospitais, academias, cinemas, postos de gasolina, lojas populares e até igrejas são pontos-de-venda estratégicos para a expansão de redes de franquias. É que lojas nesses locais chegam a lucrar até três vezes mais do que uma unidade instalada em um local tradicional.

A rede Frans café já tem lojas nos hospitais Santa Helena e Beneficência Portuguesa. Até o final do ano, terá mais uma unidade no Hospital Nove de Julho. Segundo o proprietário da cafeteria que fica no Hospital Santa Helena, Luiz Fernando Martinez Barbosa, o conceito da loja é totalmente diferente de uma franquia de rua ou de shopping. “Temos que oferecer apenas produtos saudáveis. Bebidas alcoólicas e cigarros foram retirados do cardápio”, afirma.

A gerente de franquias da rede, Vanessa Queiroz, destaca que, em 2006, o faturamento ficou em R$ 35 milhões. Para 2007, a expectativa é alcançar R$ 40 milhões, com o incremento desses novos perfis.”

A rede Rei do Mate investiu em lojas no Projac da Rede Globo, na Academia Turiassu, na Lustres Yamamura e no Hospital do Câncer. O diretor comercial e de marketing, Antônio Carlos Nasraui, afirma que 10% das unidades estão fora de ruas e shoppings. Em julho, a rede abrirá uma unidade no Hotel 10 Itajaí, em Blumenau (SC). Além de servir café da manhã, para hóspedes e clientes externos, o estabelecimento também vai oferecer entrega de encomendas nos quartos e cuidar da sala de eventos. “Essas unidades já representam 10% do nosso faturamento”, afirma Nasraui.

Expansão – Depois de inaugurar uma loja dentro do São Paulo Futebol Clube, o Habibs investiu em outra dentro da Igreja Universal, em Santo Amaro. A rede tem ainda duas unidades dentro do Lojão do Brás.

A bandeira Formule 1, modelo econômico da rede Accor Hotels, possui franquias da loja de conveniências Amigo Express, marca da GR empresas. A gerente-geral Maria Solange Costa Manso diz que, antes disso, os prédios ofereciam apenas vending machines em cada andar. “O consumo dos produtos aumentou 200%. As cinco unidades faturam R$ 50 mil por mês, cada uma.”