Festival do Vale do Café resgata cultura regional e retoma tradições


Quatorze dias de shows, gastronomia,
artes plásticas, rodas de causos, entre outras atrações em fazendas históricas e
igrejas vão agitar a antiga rota de café, que abrange sete cidades
fluminenses


Da assessoria do Festival do Vale do
Café









Leonardo Goldfarb













Leonardo Goldfarb

Fazendas centenárias do Vale do
Café serão palco para concertos











Rio de Janeiro –
Depois de receber mais de 160 mil pessoas em suas três edições
anteriores, o Festival Vale do Café 2006 apresenta, de 15 a 30 de julho, uma
mistura de instrumentos e ritmos em um dos mais lindos recantos do estado do
Rio, caminho histórico do ouro e ponto-chave da produção de café: a região de
Vassouras, que abrange os municípios de Piraí, Mendes, Barra do Piraí, Paulo de
Frontin, Paty do Alferes e Valença.

Desde 2003, a região sedia o evento,
que tem renovado a cultura e o turismo da região e que, este ano, celebra
especialmente a miscigenação luso-afro-indígena, raiz da efervescência cultural
local.

A programação de concertos e shows tem grandes nomes nacionais e
internacionais em formações diversas. Entre as manifestações populares,
destaca-se o Cortejo de Tradições, com sete blocos: Abre Alas de Rezadeiras,
Calango, Jongo, Folia de Reis, Capoeira, Maculelê e Caninha Verde, com música
especialmente composta por Ricardo Medeiros.

Este ano, o festival ainda
traz uma novidade: o Encontro Latino-Americano de Harpas. Trinta harpistas
representantes da Venezuela, México, Argentina, Chile, Porto Rico, Paraguai e
Peru confirmaram apresentações nas igrejas, fazendas e praças do vale. A mestra
dos professores de harpa, Helga Storck, cujos alunos têm levado os últimos
prêmios na Europa e a harpista Carol Mc Laughlin promoverão cursos durante o
festival. Também estão programadas uma exposição de instrumentos reciclados e
outra de harpas antigas.

A exemplo das edições anteriores, haverá
palestras, cursos, concertos, ‘rodas de causos’ e cortejos nas igrejas,
casarões, praças e fazendas, tendo como cenário o Vale do Paraíba.

As
artes plásticas estarão muito bem representadas dentro do festival, com a
participação de nove escultores da Escola de Artes Visuais (EAV) do Parque Lage,
no Rio de Janeiro, que realizarão em conjunto a exposição IN Natura na
centenária Fazenda Monte Alegre, em Paty do Alferes.

Apresentações de
artistas consagrados como Wagner Tiso, Borguetinho, Tim Rescala, Bia Bedran, os
violonistas Turíbio Santos e Marcos Llerena, a soprano Carol Mc Davit, os
saxofonistas Léo Gandelman, Paulo Moura e Mauro Senise, o cravista Roberto de
Regina, o pianista Leandro Braga, um concerto multimídia de música eletrônica e
até um desfile de carros antigos saindo do Museu de Arte Moderna (MAM/RJ), já
estão confirmadas, além de um grande Baile de Máscaras

Diversas fazendas
preservadas vão abrigar os concertos: Cachoeira Grande, Monte Alegre, Vista
Alegre, Taquara, Pau Grande, Cananéia, Secretário, Galo Vermelho. Linhas de vans
estarão à disposição para o deslocamento dos visitantes. Na cidade, a igreja e a
praça central – entre outros prédios históricos – servirão de cenário aos
espetáculos.

História preservada

O mix de acordes e a
graça de uma cidade pequena, com clima bucólico, atraem visitantes de diversas
idades e gostos. De clima tropical, a cidade, que fica a 434 m acima do nível do
mar, encanta por suas praças, pelas mesinhas nas calçadas, onde se pode bater
papo sem pressa, enfim, pelo dia-a-dia diferente daquele da cidade grande. Mas
não é só o festival que justifica uma visita à cidade: inúmeros museus,
monumentos e praças históricas conferem a Vassouras o título de grande
preservadora da nossa história. O Museu da Casa da Hera, por exemplo, construção
da primeira metade do século XIX, contém um rico acervo de mobiliário, quadros,
livros, vestuário e objetos de uso doméstico daquele período histórico. E ainda
é possível agendar visitas internas e externas às lindas fazendas do ciclo do
café, alguma fora da programação musical, como a Fazenda Mulungu
Vermelho.

Em matéria de hospedagem, os hotéis e pousadas são rústicos e
agradáveis. Desde as mais afastadas, como o Hotel Fazenda Galo Vermelho, o Hotel
Paineiras, Casa do Manequinho, Cheiro de Mata, Vale do Embaúba, aos mais urbanos
e tradicionais, como o Parque Hotel Santa Amália, o Gramado da Serra, e a
Pousada Bougainville, a oferta é variada.

O Festival Vale do Café foi
viabilizado graças à Lei Rouanet e ao apoio do Programa Monumenta (Parceria do
Ministério da Cultura com a Unesco), Vivo, Companhia Siderúrgica Nacional (CSN)
e Nova Dutra. São parceiros também no evento, Coca-Cola, Bavária, Federação das
Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (RJ), Sebrae no Rio de Janeiro, Clear
Channel, Café Favorito e as prefeituras de Vassouras, Piraí e Engenheiro Paulo
de Frontin e comerciantes locais.

Esse evento é uma ação prioritária no
projeto Caminhos Singulares do Turismo e Artesanato da Região Vale do Café,
monitorado pela Gestão Estratégica Orientada para Resultados do Sebrae, e tem
como parceiros: prefeituras municipais, ConCiclo, Preservale, Instituto São
Fernando, Universidade Severino Sombra, TurisRio e outros.

O festival
inaugurou em 2003 uma nova rota que reúne a grande música, a história
preservada, a natureza e a vida cultural de uma das mais belas regiões do País.
A quarta edição vem apenas confirmar a deliciosa aventura cultural e turística
que ele oferece. Mais informações em www.festivalvaledocafe.com

Serviço:
Festival Vale
do Café
15 a 30 de julho de 2006
Local – Vassouras e
arredores
Ingressos nos postos de venda no Rio de Janeiro, Vassouras e São
Paulo, a partir do fim de junho, ou pelo site www.ticketronics.com.br

Mais informações – timbreato@uol.com.br / www.festivalvaledocafe.com e www.encontrolatinodeharpas.com.br
Informações – Secretaria
de Cultura de Vassouras – (24) 2491-9000 ramal 9044 e 9076
Reservas de
hotéis e pousadas pelo telefone – (21) 9975-4615 ou rtfestivalvaledocafe@terra.com.br

Assessoria de Imprensa do evento – (21) 2294-7320

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