Farmacêutica: Tomar café não ajuda a driblar bafômetro

A farmacêutica Patrícia Medeiros afirma que não adianta o motorista que ingeriu bebida tentar mascarar o cheiro do álcool, pois este permanece no sangue pelo menos até 6 horas depois de ingerido e é facilmente detectado pelo bafômetro.

“Não adianta tomar café, mascar gengibre nem chupar balinha. O equipamento é capaz de detectar o percentual de álcool sem dificuldades”, explica. A especialista acredita que o governo vai em breve alterar a nova lei diminuindo um pouco a rigidez no percentual de álcool permitido.
“A regra antes era permissiva e agora está rígida demais. Acho que aos poucos eles vão perceber que não dá para punir uma pessoa que tenha comido um bombom recheado de licor”, critica.
Mas a PRF garante que os agentes terão bom senso na hora de punir os motoristas. “O permitido é no máximo 0,1 grama de álcool por ar expelido do pulmão no bafômetro, mas é óbvio que em casos em que a pessoa tem 0,15 gramas e alegar que comeu apenas um bombom recheado de licor, os policias terão bom senso na hora de aplicar a punição”, ressalta.

Fonte: Redação Terra