Bom momento do café brasileiro fez crescer bastante a procura por mudas. Os viveiros não estão dando conta de atender à demanda.
Do Globo Rural
As plantas são antigas, por isso, João Piva decidiu renovar parte da lavoura. No sítio da família, no município de Poços de Caldas, região sul de Minas Gerais, os pés mais velhos devem ser arrancados até o fim do ano.
Mil e quinhentas mudas foram encomendadas há um mês e só devem ser entregues em janeiro do ano que vem. “Os viveiristas pedem para encomendar com bastante antecedência”, explica o agricultor.
Esta é a situação enfrentada por quem pretende renovar o cafezal, não tem sido fácil encontrar mudas. Em um viveiro, por exemplo, no município de Botelhos, todas as 600 mil mudas, que só devem ficar prontas em dezembro, já foram negociadas.
A procura aumentou tanto que o dono do viveiro não consegue mais atender a demanda. “Se a gente dobrasse a produção, tenho certeza que venderia”, conta Adalberto Angelo.
Com a oferta menor, o preço subiu. O ano passado o milheiro de mudas estava R$ 300, agora está custando R$ 400 com tendência de mais aumento.