Sol forte prejudicou a formação dos grãos na lavoura. Faltando dois meses para a colheita, o café está todo queimado.
São Gabriel da Palha, ES
Em São Gabriel da Palha, no Espírito Santo, o maior produtor de café conilon do país, as perdas nos cafezais levaram a prefeitura a decretar estado de calamidade pública.
O cafeicultor João Bastos tem 16 mil pés de café conilon em São Gabriel da Palha. A falta de chuva nos últimos 60 dias e o sol forte prejudicaram a formação dos grãos. “O sol penetrou 100% em cima desses grãos muito nele e as perdas chegam a 50%”, conta Bastos.
É o que o produtor chama de café “bombinha”. Os cafeicultores não podem mais contar com a água do Rio São José, o principal do município, para irrigar as lavouras. Ele está com apenas 15% da vazão normal para o período.
Muitos produtores têm reservatório de água para irrigar as lavouras de café, mas a água não é suficiente. Os tanques estão secando e o jeito foi desligar as bombas de irrigação. “Estou há 50 dias sem irrigar o café”, explica o produtor rural, João Bastos.
O cenário na lavoura influencia na comercialização dos grãos nos armazéns. Para a safra 2015 já é esperado um café de qualidade ruim. Durante a semana voltou a chover, mas o café queimado pelo sol não tem recuperação.
Por causa das perdas na cafeicultura, São Gabriel da Palha decretou estado de calamidade pública. A Secretaria de Agricultura informa que já pediu aos bancos a prorrogação e a renegociação de dívidas além da abertura de novas linhas de crédito para os produtores de café.
Os bancos ainda não responderam.
Falta de chuva prejudica formação dos grãos do café conilon no ES
Sol forte prejudicou a formação dos grãos na lavoura.
Faltando dois meses para a colheita, o café está todo queimado.
Em São Gabriel da Palha, no Espírito Santo, o maior produtor de café conilon do país, as perdas nos cafezais levaram a prefeitura a decretar estado de calamidade pública.
O cafeicultor João Bastos tem 16 mil pés de café conilon em São Gabriel da Palha. A falta de chuva nos últimos 60 dias e o sol forte prejudicaram a formação dos grãos. “O sol penetrou 100% em cima desses grãos muito nele e as perdas chegam a 50%”, conta Bastos.
É o que o produtor chama de café “bombinha”. Os cafeicultores não podem mais contar com a água do Rio São José, o principal do município, para irrigar as lavouras. Ele está com apenas 15% da vazão normal para o período.
Muitos produtores têm reservatório de água para irrigar as lavouras de café, mas a água não é suficiente. Os tanques estão secando e o jeito foi desligar as bombas de irrigação. “Estou há 50 dias sem irrigar o café”, explica o produtor rural, João Bastos.
O cenário na lavoura influencia na comercialização dos grãos nos armazéns. Para a safra 2015 já é esperado um café de qualidade ruim. Durante a semana voltou a chover, mas o café queimado pelo sol não tem recuperação.
Por causa das perdas na cafeicultura, São Gabriel da Palha decretou estado de calamidade pública. A Secretaria de Agricultura informa que já pediu aos bancos a prorrogação e a renegociação de dívidas além da abertura de novas linhas de crédito para os produtores de café.
Os bancos ainda não responderam.