Segundo o diretor da entidade, Breno Mesquita, entre 40% e 50% da safra já está colhida
22 de Julho de 2014
Por Estadão Conteúdo
25 milhões de sacas era o esperado inicialmente da produção no Estado (Foto: Roberto Seba/Ed. Globo)As perdas na safra de café 2014/2015 de Minas Gerais devido à estiagem podem chegar a 30%. Segundo o diretor da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e presidente da Comissão Nacional e Estadual do Café, Breno Mesquita, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontou em seu último levantamento uma produção no Estado de 22 milhões de sacas de 60 quilos, ante as 25 milhões de sacas inicialmente previstas. “O que nós temos percebido é que a perda estimada hoje pelo setor é de um total de 23% da primeira projeção. Mas há regiões em que a quebra já chega a 30%”, declarou, em conversa ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, no lançamento da Semana Internacional do Café 2014, na sede da entidade.
Segundo ele, entre 40% e 50% da safra já está colhida. As regiões mais atingidas pela seca foram o sul de Minas e Zona da Mata. “O cerrado e a chapada também foram atingidos, mas em uma escala um pouco inferior. A grande dúvida é o quanto que esse fator pode influenciar a safra de 2015/2016. O cafeeiro não cresceu direito, a estiagem pode ter comprometido as plantas. Ainda não temos como mensurar as futuras perdas”, enfatizou. Com relação a preços, Mesquita afirmou que o atual patamar – de cerca de R$ 400 a saca, em média, para o tipo 6/7- não compensa as perdas ocorridas. “Não citarei um patamar ideal, porque depende muito do tipo de tecnologia usada na produção. Aqui em Minas temos o café irrigado, que teve menos perdas, e o montanhoso, que tem o uso intensivo de mão de obra”, explicou. Para o presidente da Cooperativa Agropecuária de Araxá (Capal), Alberto Adhemar do Valle Junior, os preços até estão compensando as suas perdas. “O que não pode é cair mais. Mas o que me preocupa é que a produção do ano que vem pode ficar comprometida”, declarou. A Capal recebe cerca de 300 mil sacas por ano de seus produtores e até o momento o volume recebido foi de 30 mil sacas.
Data da publicação: 22/07/2014
Belo Horizonte, 22 – As perdas na safra de café 2014/2015 de Minas Gerais devido à estiagem podem chegar a 30%. Segundo o diretor da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e presidente da Comissão Nacional e Estadual do Café, Breno Mesquita, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontou em seu último levantamento uma produção no Estado de 22 milhões de sacas de 60 quilos, ante as 25 milhões de sacas inicialmente previstas. “O que nós temos percebido é que a perda estimada hoje pelo setor é de um total de 23% da primeira projeção.
Mas há regiões em que a quebra já chega a 30%”, declarou, em conversa ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, no lançamento da Semana Internacional do Café 2014, na sede da entidade. Segundo ele, entre 40% e 50% da safra já está colhida. As regiões mais atingidas pela seca foram o sul de Minas e Zona da Mata. “O cerrado e a chapada também foram atingidos, mas em uma escala um pouco inferior. A grande dúvida é o quanto que esse fator pode influenciar a safra de 2015/2016.
O cafeeiro não cresceu direito, a estiagem pode ter comprometido as plantas. Ainda não temos como mensurar as futuras perdas”, enfatizou. Com relação a preços, Mesquita afirmou que o atual patamar – de cerca de R$ 400 a saca, em média, para o tipo 6/7- não compensa as perdas ocorridas. “Não citarei um patamar ideal, porque depende muito do tipo de tecnologia usada na produção.
Aqui em Minas temos o café irrigado, que teve menos perdas, e o montanhoso, que tem o uso intensivo de mão de obra”, explicou. Para o presidente da Cooperativa Agropecuária de Araxá (Capal), Alberto Adhemar do Valle Junior, os preços até estão compensando as suas perdas. “O que não pode é cair mais. Mas o que me preocupa é que a produção do ano que vem pode ficar comprometida”, declarou. A Capal recebe cerca de 300 mil sacas por ano de seus produtores e até o momento o volume recebido foi de 30 mil sacas. Fonte: Estadao Conteudo