Exportações totais de café caíram 8,7% em janeiro, segundo Cecafé

As exportações totais brasileiras de café ficaram em 2.563.939 sacas em janeiro, com queda de 8,7% contra janeiro de 2016.

10 de março de 2017 | Sem comentários Comércio Exportação
Por: Lessandro Carvalho (lessandro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Porto Alegre, 10 de fevereiro de 2017 – As exportações totais brasileiras de café ficaram em 2.563.939 sacas em janeiro, com queda de 8,7% contra janeiro de 2016. As informações partiram do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), que divulgou o balanço das exportações brasileiras do primeiro mês de 2017.


A receita cambial com os embarques foi de US$ 449,5 milhões e o preço médio por saca US$ 175,34, aumentos de 8,3% e de 18,6% em comparação com janeiro do ano anterior, respectivamente.


No total de janeiro, os cafés verdes somaram 2.386.005 sacas (2.363.887 sacas de arábica e 22.118 sacas de robusta). Já os cafés industrializados tiveram 177.934 sacas embarcadas (sendo 174.743 sacas de café solúvel e 3.191 sacas de café torrado e moído).


“Com a análise dos resultados, percebemos a confirmação das previsões de exportações que havíamos realizado no final de 2016, mantendo os embarques em 2,5 milhões de sacas” comenta Nelson Carvalhaes, presidente do Cecafé.


No mês de janeiro de 2017, a Alemanha foi o principal país que mais recebeu café exportado do Brasil, com 543.859 sacas, representando 21,2% dos embarques no período, seguido pelos Estados Unidos, com 441.885 sacas e 17,2% das exportações. Destaque também para a Itália com 9,9% (253.806 sacas), Japão com 7,5% (192.581 sacas) e Bélgica com 7,4% (188.831).


“O principal motivo para os Estados Unidos terem perdido espaço nas importações em comparação com a Alemanha é o cenário nacional desafiador de produção do café conilon (atingido por fatores climáticos), além da redução de compras do café solúvel, que caiu de 38,2 mil em janeiro de 2016 para 22,2 mil em 2017, um decréscimo de 42%. No entanto, é importante destacar que o Brasil continua sendo o principal fornecedor de café para os norte-americanos segundo as estatísticas anuais do Cecafé”, esclarece Nelson Carvalhaes.

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Exportações totais de café caíram 8,7% em janeiro, segundo Cecafé

As exportações totais brasileiras de café ficaram em 2.563.939 sacas em janeiro, com queda de 8,7% contra janeiro de 2016.

10 de fevereiro de 2017 | Sem comentários Comércio Exportação

Porto Alegre, 10 de fevereiro de 2017 – As exportações totais brasileiras de café ficaram em 2.563.939 sacas em janeiro, com queda de 8,7% contra janeiro de 2016. As informações partiram do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), que divulgou o balanço das exportações brasileiras do primeiro mês de 2017.


A receita cambial com os embarques foi de US$ 449,5 milhões e o preço médio por saca US$ 175,34, aumentos de 8,3% e de 18,6% em comparação com janeiro do ano anterior, respectivamente.


No total de janeiro, os cafés verdes somaram 2.386.005 sacas (2.363.887 sacas de arábica e 22.118 sacas de robusta). Já os cafés industrializados tiveram 177.934 sacas embarcadas (sendo 174.743 sacas de café solúvel e 3.191 sacas de café torrado e moído).


“Com a análise dos resultados, percebemos a confirmação das previsões de exportações que havíamos realizado no final de 2016, mantendo os embarques em 2,5 milhões de sacas” comenta Nelson Carvalhaes, presidente do Cecafé.


No mês de janeiro de 2017, a Alemanha foi o principal país que mais recebeu café exportado do Brasil, com 543.859 sacas, representando 21,2% dos embarques no período, seguido pelos Estados Unidos, com 441.885 sacas e 17,2% das exportações. Destaque também para a Itália com 9,9% (253.806 sacas), Japão com 7,5% (192.581 sacas) e Bélgica com 7,4% (188.831).


“O principal motivo para os Estados Unidos terem perdido espaço nas importações em comparação com a Alemanha é o cenário nacional desafiador de produção do café conilon (atingido por fatores climáticos), além da redução de compras do café solúvel, que caiu de 38,2 mil em janeiro de 2016 para 22,2 mil em 2017, um decréscimo de 42%. No entanto, é importante destacar que o Brasil continua sendo o principal fornecedor de café para os norte-americanos segundo as estatísticas anuais do Cecafé”, esclarece Nelson Carvalhaes.


     Lessandro Carvalho (lessandro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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