09/03/2015 – 18h17
São Paulo, 09 – A exportação brasileira de café em fevereiro apresentou alta de 27,3% em receita, para US$ 524,5 milhões, em comparação com US$ 412 milhões de fevereiro de 2014. Em volume, houve queda de 8,4%, de 2,930 milhões de sacas de 60 kg (verde, torrado e moído e solúvel) para 2,685 milhões de sacas, segundo informações do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé), divulgadas nesta segunda-feira, 09.
No acumulado do primeiro bimestre, a receita cambial registrou incremento de 41,8% em relação ao mesmo período de 2014, totalizando US$ 1,130 bilhão. Já o volume apresentou um aumento de 0,4% na mesma base comparativa. Foram exportadas 5.732.606 sacas, ante 5.710.357 em 2014.
O diretor-geral do CeCafé, Guilherme Braga, destacou que os embarques de fevereiro, considerando o menor período de dias úteis, deve ser entendido como normal. As exportações de café conilon mantêm-se ativas, atingindo no período de 12 meses o volume de 3,781 milhões de sacas. Os cafés da variedade arábica, no mesmo período de 12 meses, alcançam 29,278 milhões de sacas. No que se refere à receita cambial, considerado o período de 12 meses terminados em fevereiro de 2015, o total é de US$ 6,928 bilhões.
Levando em conta o ano-safra, foram comercializadas 24.563.117 sacas de café entre julho de 2014 e fevereiro de 2015, quantidade 10,3% superior à registrada no mesmo período da safra anterior. A receita apontada foi de US$ 4,826 bilhões, cifra 48,3% maior que a apontada na safra 2013/2014.
No que se refere à qualidade do café, o levantamento mostra que no acumulado de janeiro e fevereiro a variedade arábica respondeu por 81,6% das vendas do país, o robusta por 10,4% e o solúvel, por 8,0% das exportações. Os cafés diferenciados (arábica e conilon) tiveram participação de 24,0% nas exportações em termos de volume e de 30,2% na receita cambial.
Segundo o CeCafé, a lista de países importadores em fevereiro de 2015 foi liderada pelos Estados Unidos, que adquiriram 1.048.720 sacas (18% do total exportado), seguidos pela Alemanha, com 1.039.679 (18%). A Itália ocupou a terceira colocação, importando 564.228 sacas (10%). No quarto lugar está a Bélgica, com 481.179 sacas (8%) e em quinto o Japão, com 401.461 sacas (7%).
Fonte: Agência Estado