Exportações baianas batem novo recorde em novembro

16 de dezembro de 2005 | Sem comentários Comércio Exportação
Por: Gazeta Mercantil

Salvador, 16 de
Dezembro de 2005 – No mês o volume atingiu US$ 673,9 milhões, resultado 70%
maior que em novembro de 2004. A desvalorização do dólar não prejudicou o ritmo
de crescimento das exportações baianas. As vendas externas registraram novo
recorde histórico no mês de novembro: US$ 673,9 milhões. O resultado superou em
70% o mesmo período do ano passado. Já no comparativo com outubro deste ano, a
expansão foi de 36%. No acumulado de janeiro a novembro, as cifras alcançaram
US$ 5,4 bilhões, o maior volume da história do comércio exterior baiano, segundo
o Promo – Centro Internacional de Negócios da Bahia.

De acordo com
levantamento, em 2005 a Bahia retomou a posição de sexto maior estado exportador
nacional, com mais de 5% de participação no total das vendas externas
brasileiras. “Obtivemos um crescimento de 49%, o segundo maior do País, só
superado pelo Amazonas”, diz o superintendente do Centro Internacional de
Negócios, João Alfredo Figueiredo. Com esse resultado, a participação das
exportações no PIB estadual chega a 14%, aproximando-se do perfil brasileiro, em
torno de 16%.

O recorde das exportações em novembro, segundo João
Alfredo, sucedeu uma desaceleração em outubro, quando houve queda em relação a
setembro. De acordo com o superintendente do Promo, o crescimento das vendas de
produtos manufaturados foi fundamental para a reversão. Ele destaca os setores
de petróleo e derivados com alta de 300%, papel e celulose (166%), automotivo
(21,3%); metalúrgico (23,4%) e de móveis (71%). Nas commodities agrícolas e
minerais, os a maiores vendas foram em frutas (98%), algodão (189%), soja (92%),
ouro (100%) e magnesita ( 4.692%).

Para João Alfredo, o resultado de
novembro ainda foi influenciado positivamente pelo crescimento em 71,2% das
quantidades embarcadas e pelo aumento dos preços em diversos produtos como óleo
combustível, gasolina, fios de cobre, soja, uvas frescas, pasta química de
madeira para dissolução, polietileno, manteiga de cacau e café.

Pesam ainda a favor no
crescimento das exportações baianas, o maior dinamismo e participação do mercado
asiático e latino americano no destino das nossas vendas externas. “Em novembro,
as vendas para esses países representaram 53,4% do total das exportações”, diz o
superintendente do Promo.

Automóveis
Ele destaca a expansão
do comércio de automóveis, sobretudo para o México e Argentina, e a contínua
inserção de novos segmentos competitivos na pauta de exportações, como o
calçadista, o de móveis, material elétrico e pneumáticos. “São resultados dos
novos investimentos, da reorganização e diversificação produtiva por que vem
passando a economia do Estado e o conseqüente aumento do conteúdo tecnológico
das exportações”.

As importações da Bahia, por sua vez, recuaram em
novembro cerca de 13,5%, atingindo US$ 307,8 milhões. A redução de 0,3% no nível
de atividade da indústria em outubro foi o principal motivo da queda, evidência
que aparece na redução das compras externas de matérias-primas e bens
intermediários, insumos para a produção industrial.

kicker: De janeiro a
novembro, as cifras alcançaram US$ 5,4 bilhões, o maior volume da história do
comércio exterior baiano

(Gazeta Mercantil/Gazeta do Brasil – Pág.
14)(José Pacheco Maia Filho)

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