Valor Econômico
07/04/15
As exportações mundiais de café arábica somaram 5,23 milhões de sacas de 60 quilos em fevereiro deste ano, de acordo com dados preliminares divulgados ontem pela Organização Internacional do Café (OIC). O montante é 6,58% inferior ao de igual intervalo de 2014, mas ficou 0,99% acima dos volumes exportados em janeiro deste ano.
Conforme as informações da OIC, o Brasil permaneceu como líder nas exportações de café da espécie arábica, com 41,88% do total comercializado no mundo em fevereiro. Em números absolutos, foram 2,19 milhões de sacas, conforme a OIC. Esse volume representou um declínio de 12,87% sobre o embarcado em fevereiro de 2014 e de 11,92% ante janeiro deste ano.
Já as exportações mundiais de café da espécie robusta caíram 16,8% em fevereiro na comparação anual e 10,57% em relação ao mês de janeiro, informou a OIC. As vendas somaram 2,63 milhões de sacas de 60 quilos.
Segundo a entidade, o Vietnã continuou como líder mundial de vendas da espécie robusta, com 56,91% do total negociado e 1,5 milhão de sacas vendidas. O Brasil ficou em quarto colocado no ranking mundial dos exportadores de robusta em fevereiro. O país vendeu 249,32 mil sacas de conilon ao exterior, 9,46% do total.
No mercado futuro, os contratos do café arábica registraram forte valorização ontem na bolsa de Nova York, ampliando os ganhos da semana passada, reflexo da desvalorização do dólar em relação ao real nos últimos dias. Os lotes do grão para entrega em maio fecharam com alta de 3,76%, ou 530 pontos, a US$ 1,462 a libra-peso.
Segundo o corretor Marcus Magalhães, da Maros Corretora, entre os fatores que sustentaram a alta do café estão a queda do dólar ante o real, que desestimula os produtores brasileiros a ofertarem seu produto no mercado, e ajustes técnicos, já que os investidores estavam com “a sensação de que os níveis estavam excessivamente vendidos”.
Para Rodrigo Costa, que assina relatório mensal da Archer Consulting, a aproximação do período de colheita da safra brasileira de café 2015/16 “dá espaço para mais ganhos”. Além disso, os investidores estão aumentando suas apostas compradas e vendidas, ampliando a volatilidade do mercado nos últimos dias. “Um movimento acima de 150 centavos [de dólar] pode desencadear uma enxurrada de recompras, assim como uma queda abaixo de 125 a 128 centavos deve trazer vendas mais fortes”, projetou o analista.
07-04-2015
As exportações mundiais de café arábica somaram 5,23 milhões de sacas de 60 quilos em fevereiro deste ano, de acordo com dados preliminares divulgados ontem pela Organização Internacional do Café (OIC). O montante é 6,58% inferior ao de igual intervalo de 2014, mas ficou 0,99% acima dos volumes exportados em janeiro deste ano.
Conforme as informações da OIC, o Brasil permaneceu como líder nas exportações de café da espécie arábica, com 41,88% do total comercializado no mundo em fevereiro. Em números absolutos, foram 2,19 milhões de sacas, conforme a OIC. Esse volume representou um declínio de 12,87% sobre o embarcado em fevereiro de 2014 e de 11,92% ante janeiro deste ano.
Já as exportações mundiais de café da espécie robusta caíram 16,8% em fevereiro na comparação anual e 10,57% em relação ao mês de janeiro, informou a OIC. As vendas somaram 2,63 milhões de sacas de 60 quilos.
Segundo a entidade, o Vietnã continuou como líder mundial de vendas da espécie robusta, com 56,91% do total negociado e 1,5 milhão de sacas vendidas. O Brasil ficou em quarto colocado no ranking mundial dos exportadores de robusta em fevereiro. O país vendeu 249,32 mil sacas de conilon ao exterior, 9,46% do total.
No mercado futuro, os contratos do café arábica registraram forte valorização ontem na bolsa de Nova York, ampliando os ganhos da semana passada, reflexo da desvalorização do dólar em relação ao real nos últimos dias. Os lotes do grão para entrega em maio fecharam com alta de 3,76%, ou 530 pontos, a US$ 1,462 a libra-peso.
Segundo o corretor Marcus Magalhães, da Maros Corretora, entre os fatores que sustentaram a alta do café estão a queda do dólar ante o real, que desestimula os produtores brasileiros a ofertarem seu produto no mercado, e ajustes técnicos, já que os investidores estavam com “a sensação de que os níveis estavam excessivamente vendidos”.
Para Rodrigo Costa, que assina relatório mensal da Archer Consulting, a aproximação do período de colheita da safra brasileira de café 2015/16 “dá espaço para mais ganhos”. Além disso, os investidores estão aumentando suas apostas compradas e vendidas, ampliando a volatilidade do mercado nos últimos dias.
“Um movimento acima de 150 centavos [de dólar] pode desencadear uma enxurrada de recompras, assim como uma queda abaixo de 125 a 128 centavos deve trazer vendas mais fortes”, projetou o analista.
Fonte: Valor Econômico