Números representam desempenho histórico com os maiores volume e arrecadação já registrados nos meses de setembro
A exportação dos Cafés do Brasil no mês de setembro de 2024 foi equivalente a 4,5 milhões de sacas de 60 kg, volume que representa recorde histórico para o mês e um aumento de 33,3% se comparado com setembro de 2023.
A exportação de café da espécie arábica (Coffea arabica) foi responsável por 71,6% do volume total, ao atingir 3,2 milhões de sacas. A espécie Coffea canephora (café conilon e robusta), com 911,8 mil sacas, alcançou 20,4% de participação, enquanto o café solúvel representou 8% do total, com o equivalente a 355 mil sacas exportadas.
A receita cambial gerada com as vendas dos Cafés do Brasil em setembro de 2024 atingiu o maior valor já arrecadado nos meses de setembro, com o ingresso de US$ 1,19 bilhão, o que representou um expressivo aumento de 84,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. O preço médio da saca foi de US$ 267,48, valor 38,4% maior do que o praticado em setembro de 2023.
Em relação ao somatório das exportações dos Cafés do Brasil nos primeiros nove meses do atual ano civil, janeiro a setembro de 2024, destaca-se que o volume total atingiu o equivalente a 36,42 milhões de sacas, o que representou um aumento de 38,7%, se comparado com o mesmo período de 2023.
A receita cambial das exportações do café brasileiro registrou aumento de 51,9%, na mesma base comparativa, ao atingir US$ 8,45 bilhões nos primeiros nove meses de 2024. Vale destacar que tanto o volume quanto a receita gerada pelas exportações dos Cafés do Brasil, de janeiro a setembro de 2024, também representam recordes históricos para o período.
Ao analisarmos especificamente o desempenho dos cafés diferenciados – que são os cafés que têm qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas sustentáveis – o Brasil exportou o equivalente a 6,64 milhões de sacas de 60 kg no acumulado de janeiro a setembro de 2024, gerando um incremento de 51,6% em relação a 2023.
Leia esta ANÁLISE/DIVULGAÇÃO na íntegra na página da EMBRAPA CAFÉ e do Observatório do Café e do Consórcio Pesquisa Café.
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