fonte: Cepea

Exportação de café verde apresentou queda de 15,43%

A Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com
base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou o relatório sobre
as receitas cambiais dos cinco primeiros meses referentes:

Exportação de
café verde: apresentou queda de 15,43% em comparação com o mesmo período de
2012. O faturamento alcançou US$ 2,085 bilhões, ante US$ 2,466 bilhões. O volume
embarcado no período teve aumento de 18,84%, para 678.098 toneladas ante 570.602
t em 2012. O preço médio de exportação teve queda de 28,84% no período, de US$
4.321/t para US$ 3.075/t. A receita cambial foi positiva para apenas 2 entre os
15 principais destinos do café brasileiro: Turquia (29,62%) e Japão (19,63%). Em
contrapartida, foi significativa a queda no faturamento para Reino Unido
(-52,27%), Itália (-26,13%), Alemanha (-24,10%) e Bélgica (-23,16%). O principal
comprador de café verde brasileiro no período, em volume, são os Estados Unidos,
que apresentaram elevação de 38,13% ante o mesmo período de 2012. O segundo
principal importador foi a Alemanha (+9%). Entre os 15 principais compradores, o
volume embarcado aumentou para 12 destinos, além de EUA e Alemanha, com destaque
para Turquia (69,61%), Japão (65,52%) e França (27,69%). O único destino que
apresentou queda no volume foi o Reino Unido (-13,54%).
 
Exportação
de café solúvel: teve elevação de 4,93% em relação ao mesmo período de 2012. Os
industriais faturaram US$ 276,987 milhões, em comparação com US$ 263,963
milhões. O País exportou no período 32.865 toneladas de solúvel, com elevação de
12,36% em relação a 2012 (29.249 t). O preço médio da tonelada ficou em US$
8.428, ante US$ 9.025/t em 2012, representando queda de 6,1%. Os Estados Unidos
foram o principal do destino do café processado brasileiro no período, com
elevação de 43,53% em termos de receita sobre 2012. Também foi significativo o
aumento da receita, em termos porcentuais, para Arábia Saudita (121,72%),
Romênia (100,50%), Indonésia (38,65%) e Canadá (26,00%). Entre os 15 principais
destinos do café processado brasileiro , seis tiveram redução em receita: Japão
(-23,31%), Coreia do Sul (-8,10%), Alemanha (-31,08%), Reino Unido (-3,31%),
Hungria (-33,29%) e Cingapura (-22,86%). O principal comprador de café solúvel
brasileiro no período, em volume, foram os Estados Unidos, que apresentaram
aumento de 36,18% ante igual período de 2012. Em termos porcentuais, houve
aumento significativo no volume vendido para Arábia Saudita (178,08%), Romênia
(171,90%), Indonésia (65,64%) e Canadá (44,95%). Em contrapartida, houve queda
em volume para 6 destinos: Japão (-16,59%), Alemanha (-31,70%), Coreia do Sul
(-15,26%), Hungria (-24,11%), Cingapura (-17,23%) e Reino Unido (-0,93%).


Exportação brasileira de café torrado e moído: teve queda de 25,81% em
relação ao mesmo período do ano passado. Os industriais faturaram US$ 5,962
milhões, em comparação com US$ 8,036 milhões em igual período de 2012. O País
exportou no período 738 toneladas do produto, com recuo de 29,51% em relação ao
ano anterior (1.047 t). O preço médio da tonelada no período ficou em US$
8.036/t, ante US$ 7.675/t, representando elevação de 5,25%. Segundo o relatório,
os Estados Unidos foram o principal destino do café processado brasileiro, com
diminuição de 6,43%, em termos de receita. O segundo principal mercado foi a
Argentina (-45,93%), seguida de Alemanha (+553%) e Montenegro (-43,92%).

 
O tempo abre nesta quinta e sexta-feira em todo o cinturão
produtor de café, de acordo com previsão da Somar Meteorologia, mas, a partir de
sábado, a chuva retorna e deve atingir o sul de Minas Gerais. Para os próximos
dias, no entanto, não há previsão de chuvas para nenhuma região produtora de
café do Brasil, pois uma massa de ar seco e frio avança sobre toda a região
Sudeste, impossibilitando a formação de nuvens de chuvas e com isso as condições
para a realização da colheita e demais atividades de campo permanecerão
favoráveis. Com relação às temperaturas, não há indicativos para ocorrência de
frio intenso que possa a vir causar geadas ou até mesmo danos aos cafezais. O
padrão do outono segue, ou seja, temperaturas mais amenas ao longo da noite e
temperaturas mais ele vadas durante o dia. E as chuvas só deverão retornar as
regiões cafeeiras na segunda quinzena de junho.

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