A primeira colhedora de café produzida no mundo foi desenvolvida com tecnologias e pesquisas brasileiras.
MAIO de 2019 – A K3, nome do equipamento lançado pela Jacto em 1979, comemora 40 anos em 2019 e reforça o espírito inovador da empresa e a busca por soluções que contribuam para o desenvolvimento do produtor rural e da agricultura como um todo.
“A busca por inovações e o compromisso de garantir ao agricultor o acesso às tecnologias que o tornem cada vez mais competitivo faz parte do Jeito Jacto de fazer as coisas acontecerem. Foi com esse pensamento que foi lançada a colhedora de café K3, primeira do gênero no mundo. Esse pioneirismo é uma marca que a empresa se orgulha e que também nos impulsiona a sermos melhores”, avalia Fernando Gonçalves, presidente da Jacto.
A proposta começou a ganhar forma em 1973, quando deu origem ao Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Jacto.
Um aspecto interessante da história da colhedora é que o fundador da Jacto, o imigrante japonês Shunji Nishimura, entre as muitas atividades que desenvolveu quando chegou ao Brasil, trabalhou na colheita manual de café, no interior de São Paulo. A experiência da dor e de ter a mãos sangrando ao final da jornada de trabalho foi uma motivação para o desenvolvimento da máquina.
Em 1974, foi lançado o primeiro derriçador para a primeira fase da colheita e, em 1975, entra em testes a primeira versão da colhedora, o protótipo K1, acionado por trator e que serviu de base para os aperfeiçoamentos do segundo protótipo, o K2, que foi ao campo em 1977.
Finalmente, em 1979, com a presença do então vice-presidente da República, Sr. Aureliano Chaves, a Jacto lançava no mercado a primeira colhedora de café do mundo.
Para se ter uma ideia do impacto do lançamento, ainda hoje a cultura do café envolve uma atividade de elevado custo, sendo que a colheita corresponde a cerca de 40% do valor de produção, demandando grande contingente de mão de obra.
Dentro do sistema produtivo do café brasileiro, a colheita manual tem sido um fator limitante devido à falta de profissionais, tempo e custo operacional; portanto, a mecanização da colheita é fator preponderante na manutenção do Brasil entre os grandes produtores de café.
Contribuição para cultura cafeeira – A empresa evoluiu com sua linha de colhedoras e a K 3500, último modelo de colhedora lançado pela Jacto, tem funcionalidades e inovações que permitem ganhos em torno de 33% de economia em relação ao modo de operação tradicional. O equipamento foi desenvolvido para trabalhar em plantios tradicionais e também nos plantios adensados com até 2,50 metros entre linhas.
Entre outras funcionalidades está o baixo centro de gravidade da máquina, que permite que o equipamento trabalhe em declividades de até 20% e motor eletrônico, que proporciona menor consumo de combustível e menores níveis de emissão de poluentes. O projeto inovador da K 3500 resultou em 6 pedidos de patentes.
Novas especificações da colhedora K 3500 – Conjuntamente com as comemorações dos 40 anos da primeira colhedora, Jacto apresenta na EXPOCAFÉ novas especificações para a K 3500, levando os seus diferenciais tecnológicos a um número maior de produtores. As novas especificações equipam a colhedora com um reservatório único com capacidade de 2.000 litros e oferecem regulagem manual de abertura e fechamento dos derriçadores.
“Mesmo com um reservatório menor e a regulagem manual dos derriçadores, mantemos os benefícios da descarga simultânea à colheita e a abertura e fechamento dos derriçadores para se adequarem aos diferentes tamanhos das plantas”, afirma Paulo Guirao, gerente de negócios de colhedoras de café.