O segundo dia da Expocafé, evento que está sendo realizado em Três Pontas, sul de Minas
Gerais, foi marcado na parte da manhã por palestra sobre o Manejo Sustentável da Cafeicultura em
Consórcio com Branquiária. O extensionista da Emater de Minas Gerais, Sebastião Homero Vieira,
falando sobre sustentabilidade econômica da cafeicultura, assinalou que “o produtor não produz café por
hobby, por beleza, mas sim para ganhar dinheiro”.
Segundo ele, até dez anos atrás, imaginava-se que a produção de café sustentável era algo muito
complexo, mito que foi desconstruído por casos de sucesso como o da Fazenda Movimento, localizada
no município de Areado, sul de Minas Gerais, que hoje conta inclusive com certificação para seus cafés.
Vieira frisou que são três os principais desafios e gargalos à produção sustentável de café:
ambiental, com a necessidade de preservação de rios, nascentes, solo e matas; econômico, devido à
necessidade da produção geral renda; e ainda o gargalo social, que envolve saúde, segurança,
treinamento e condições de trabalho para. “O Programa Certifica Minas coroou a produção de café da
fazenda Movimento”, finalizou.