NY, o quadro de oferta e demanda indica cotações firmes
Para o café, que disparou em 2005 e encerrou o ano com preço médio 40,51% maior que em 2004, o cenário é igualmente otimista. “As cotações poderão até mudar novamente de patamar”, afirma Rodrigo Corrêa Costa, operador da Fimat. No fim de 2004, os preços subiram um degrau, portanto a baixa no segundo semestre de 2005 não pode ser considerada uma má notícia. Segundo Costa, o mercado já “assimilou” o tamanho da nova safra brasileira, que será maior em 2006/07, e está de olho na colheita de 2007, que deve ser menor por conta do ciclo de produtividade baixa do café. Alexandre Mourani, da Ágora Senior, diz que também sustentarão as cotações a redução dos estoques mundiais.