Euromilhões: café de Vila Verde é uma verdadeira casa da sorte

12 de fevereiro de 2009 | Sem comentários Cafeteria Consumo
Por: Correio do Minho

Euromilhões: café de Vila Verde é uma verdadeira casa da sorte


Cávado

Lusa
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Nos últimos 20 anos, o café Recreio, no centro de Vila Verde, já deu um primeiro prémio do euromilhões, outro do totoloto e mais um do Loto 2. Parece ser, literalmente, uma casa da sorte.


O proprietário, Adelino Gonçalves Rego, conhecido por Cardoso, o apelido da família, contou à Lusa que o vencedor do euromilhões registado no seu café ganhou 56 milhões de euros, enquanto que o do Loto 2, em 2002, valeu ao apostador cerca de 100 mil euros. Mais recentemente, das suas mãos saiu ainda o prémio maior do Totoloto, no valor de meio milhão de euros.


‘Eu não dou sorte, porque a sorte tem-se, ninguém a dá e nem vale a pena procurá-la’, afirma, com a vivacidade de quem tem saúde aos 76 anos.


Mas a história preferida do ‘senhor Cardoso’ é o caso do boletim da sorte que registou a uma mulher de uma aldeia do concelho. Como a senhora não aparecia para reclamar o prémio, teve de andar atrás dela para a mulher receber a ‘massa’, já que a premiada nem se tinha apercebido de que estava milionária.


‘Dizem que ela me deu 500 mil euros por eu ter andado atrás dela mas não é verdade’, garante, frisando que ‘se fosse vigarista, como por aí há muitos, tinha ficado com o dinheiro’.


Há mais de quatro décadas à frente da centenária casa Recreio que, no mesmo espaço, na avenida central de Vila Verde, reúne o serviço de café, restaurante e quiosque, Adelino Gonçalves Rego diz que a crise está a afectar o negócio, mas que o pior são mesmo as obras camarárias em curso na zona, no canil e no cemitério.


‘Continuo a registar muitos boletins do euromilhões, mas menos do que antes, até porque as taludas enormes não tem aparecido’, acentuou.


Realça, com indisfarçado orgulho, que apesar de ter quatro empregados continua a levantar-se diariamente às seis da manhã porque a trabalhar ganha o pão ‘e um passatempo’.


O ‘senhor Cardoso’ diz que também joga no euromilhões, para ver se tem sorte e para dar o exemplo aos clientes: ‘ainda espero ter a sorte de vender outra taluda’, afirma.


O concelho de Vila Verde tem sido, de resto, bafejado pela sorte: há quatro anos, um vilaverdense que registou o boletim na Espanha acertou na chave do sorteio. Nessa altura, foram declarados dois vencedores e o português recebeu mais de 12,8 milhões de euros.


 

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