Investimento em tecnologia e inovação geram importantes resultados para o café brasileiro
São Paulo, 31 de maio de 2017 – A Fundação Espaço ECO (FEE) realizou um
estudo de sustentabilidade para verificar a sustentabilidade da produção de café
da maior cooperativa produtora e exportadora de café do mundo, a Cooxupé –
Cooperativa Regional dos Cafeicultores de Guaxupé. Baseado na Avaliação de Ciclo
de Vida (ACV) o estudo utilizou uma ferramenta desenvolvida pela BASF,
AgBalance™, que analisa os aspectos sociais, ambientais e econômicos no processo
produtivo agrícola.
O café é a segunda commodity mais
comercializada do mundo; só no Brasil são vendidos 7 bilhões de dólares, onde
também está metade da área plantada de café no planeta. “Já sabíamos de diversos
benefícios que o café gera para o Brasil e ao mundo. Queríamos então entender
como está a jornada e entender a sustentabilidade deste setor”, informa Rodolfo
Viana, diretor-presidente da FEE.
Dividido entre fase agrícola
(safra 2012-2013) e industrial (2008-2015, período de construção do complexo do
Japy para beneficiamento do café), o estudo constatou que é possível diminuir o
consumo de recursos em cada saca produzida e promover a intensificação
sustentável das lavouras, adotando tecnologias para aumentar a produtividade,
qualificar a mão de obra e minimizar impactos
ambientais.
“Completamos 60 anos em 2017 e o futuro da cafeicultura
é a sustentabilidade e a gestão é fundamental para isso. Este estudo vem para
comprovar isso”, afirma Carlos Paulino, presidente da
Cooxupé.
Entre as melhorias, está a mudança do transporte de café.
Ao deixar de usar sacas de juta de 60kg, adotando assim big bags e containers, a
Cooxupé economizou energia para abastecer mais de 55 mil domicílios em um ano,
também deixando de emitir emissões de gás carbônico equivalente a 4 mil
caminhões indo e voltando de Guaxupé até o Porto de Santos.
“A
cooperativa e seus produtores estão no caminho certo. Confirmam a maturidade do
setor e já colhem os resultados de investimentos em tecnologia e inovação com o
aumento da produtividade e rentabilidade. Menciono também a atenção que vem
dando aos trabalhadores do setor. A sustentabilidade é real: trabalham os três
pilares, beneficiando sempre o meio ambiente, o trabalhando e buscando maior
produtividade e rentabilidade”, afirma Eduardo Leduc, vice-presidente sênior da
Unidade de Proteção de Cultivos da BASF para América Latina.
De
forma simples e didática os resultados do estudo podem ser verificados neste
vídeo: