25/05/15
Nespresso fica em primeiro lugar, mas é seguido de perto por alguns dos novos concorrentes
Apertar apenas um botão para obter o expresso perfeito. Por trás da promessa descomplicada da Nespresso, há uma técnica avançada – e patenteada, claro. Em 2012, porém, começaram a expirar as proteções legais à tecnologia das máquinas e embalagens de alumínio. Como esperado, a oferta de genéricos aumentou desde então.
Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), a produção nacional cresceu 52,4% de 2013 para 2014, chegando à marca de 660 000 quilos. Nas prateleiras dos supermercados da capital, há pelo menos doze marcas de cápsulas compatíveis com as cafeteiras desenvolvidas pela suíça Nestlé.
Para testar a qualidade dessas opções,VEJA SÃO PAULO convidou quatro especialistas para uma prova às cegas. Arnaldo Lorençato, editor de gastronomia da Vejinha, Camila Arcanjo, do Sindicato da Indústria de Café do Estado de São Paulo (Sindicafé), Regin aMachado, mestre de torra do Sofá Café, e Silvia Magalhães, barista consultora da área, provaram as bebidas selecionadas sempre na variedade mais intensa disponível na gôndola e preparadas com a mesma água mineral.
Ganharam notas de 1 a 10 os itens aroma, cremosidade, corpo, doçura, acidez e equilíbrio do sabor total. O Nespresso Ristretto, vendido a 17,50 reais a caixa com dez unidades, ficou em primeiro lugar. Além da crema duradoura no topo da xícara, os jurados destacaram o equilíbrio no sabor. “É encorpado, de acidez leve, do jeito que o brasileiro gosta”, disse Silvia Magalhães.
Em seguida, classificou-se o estreanteAstro Café Mescla, há menos deum mês no mercado e 13,7% mais barato.Ele sai por 15,10 reais. “Antes, o grande consumidor era o ralo: fazíamos 1 litro para tomar duas xícaras”,afirma Rafael Branco Peres, sócio-diretor da Brasil Espresso, responsável pela marca Astro. “As cápsulas acabaram com esse desperdício dentro de casa e revolucionaram o negócio.”
A empresa também assina o Café do Centro. Apesar de um pouco mais caro que o Astro (16 reais), ele ficou atrás na avaliação: ocupou a sétima posição. Nos dois produtos, a Brasil Espresso atua em parceria com a portuguesa Kaffa, que produz os invólucros. “A nossa média mensal na fábrica é de 1,5 milhão de unidades, ao custo médio de 41 centavos cada uma”, conta o diretor comercial e de marketing, Alexx Noga. Stefan Nilsson, diretor da Nespresso Brasil, faz a linha despreocupado com a chegada de mais rivais. “É normal”, afirma. “O mercado está em grande expansão e isso serve como estímulo para continuarmos inovando.”
O mercado das cápsulas: doze marcas vendidas na capital (Foto: Fernando Moraes)
Apertar apenas um botão para obter o expresso perfeito. Por trás da promessa descomplicada da Nespresso, há uma técnica avançada — e patenteada, claro. Em 2012, porém, começaram a expirar as proteções legais à tecnologia das máquinas e embalagens de alumínio. Como esperado, a oferta de genéricos aumentou desde então.
+ As melhores cafeterias de São Paulo
Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), a produção nacional cresceu 52,4% de 2013 para 2014, chegando à marca de 660 000 quilos. Nas prateleiras dos supermercados da capital, há pelo menos doze marcas de cápsulas compatíveis com as cafeteiras desenvolvidas pela suíça Nestlé.
Para testar a qualidade dessas opções,VEJA SÃO PAULO convidou quatro especialistas para uma prova às cegas. Arnaldo Lorençato, editor de gastronomia da Vejinha, Camila Arcanjo, do Sindicato da Indústria de Café do Estado de São Paulo (Sindicafé), Regin aMachado, mestre de torra do Sofá Café, e Silvia Magalhães, barista consultora da área, provaram as bebidas selecionadas sempre na variedade mais intensa disponível na gôndola e preparadas com a mesma água mineral.
Camila Arcanjo, do Sindicafé: avaliação do sabor (Foto: Fernando Moraes)
+ A revolução dos cafezais em São Paulo
Ganharam notas de 1 a 10 os itens aroma, cremosidade, corpo, doçura, acidez e equilíbrio do sabor total. O Nespresso Ristretto, vendido a 17,50 reais a caixa com dez unidades, ficou em primeiro lugar. Além da crema duradoura no topo da xícara, os jurados destacaram o equilíbrio no sabor. “É encorpado, de acidez leve, do jeito que o brasileiro gosta”, disse Silvia Magalhães.
Em seguida, classificou-se o estreanteAstro Café Mescla, há menos deum mês no mercado e 13,7% mais barato.Ele sai por 15,10 reais. “Antes, o grande consumidor era o ralo: fazíamos 1 litro para tomar duas xícaras”,afirma Rafael Branco Peres, sócio-diretor da Brasil Espresso, responsável pela marca Astro. “As cápsulas acabaram com esse desperdício dentro de casa e revolucionaram o negócio.”
+ Isabela Raposeiras ensina quatro métodos de preparo de café
Cápsulas de café: produtos avaliados (Foto: Fernando Moraes)
A empresa também assina o Café do Centro. Apesar de um pouco mais caro que o Astro (16 reais), ele ficou atrás na avaliação: ocupou a sétima posição. Nos dois produtos, a Brasil Espresso atua em parceria com a portuguesa Kaffa, que produz os invólucros. “A nossa média mensal na fábrica é de 1,5 milhão de unidades, ao custo médio de 41 centavos cada uma”, conta o diretor comercial e de marketing, Alexx Noga.
Stefan Nilsson, diretor da Nespresso Brasil, faz a linha despreocupado com a chegada de mais rivais. “É normal”, afirma. “O mercado está em grande expansão e isso serve como estímulo para continuarmos inovando.”
(Foto: Fernando Moraes)
Fonte: Veja – São Paulo