Especial dos 80 Anos dos Associados

Por: 21/02/2009 01:02:26 - Jornal O Norte

História 
 

O poder do Condomínio As cotas dos condôminos não podem ser parte de herança. Elas são inalienáveis e intransferíveis
O Grupo Associados tem 80 anos de existência e apresenta como sócio majoritário o Condomínio Acionário. O Condomínio Acionário é um colegiado com características únicas. O Condomínio exerce seu poder via Assembléias Gerais e Conselhos de Administração, ele é formado por 22 cotas que são de propriedade de funcionários das empresas que tenham demonstrado desempenho diferenciado e lealdade à filosofia empresarial do grupo. Essas cotas são incomunicáveis, inalienáveis e intransferíveis.


Desta forma, fica assegurada a estabilidade do controle. As cotas não podem ser parte da herança. Quando um condômino vem a falecer, um novo membro é eleito, podendo ser apenas funcionários das empresas do Grupo. Descrever o grupo Associados nos remete a uma idealização muito interessante de Chateaubriand: ele queria que o grupo de empresas de Comunicação no qual formou, crescesse e perpetuasse não como um patrimônio ou negócio repassado por herança familiar, que acabasse sendo dirigido por terceiros. Ele instituiu como regra para composição dos acionistas o formato de condomínio acionário, no qual os colaboradores seriam eleitos pelo reconhecimento do papel de destaque nas contribuições para o sucesso das empresas.
Uma vaga de acionista


será sempre substituída por meio do voto, ou seja, a trajetória de um funcionário na empresa é promissora – grandes contribuições podem levá-lo à vaga de condômino. Saiba quem são eles no quadro ao lado:


Condôminos por ordem alfabética


1- ALFREDO RAYMUNDO FILHO – (RJ)
Diretor Gerente – Gráfica Editora Jornal do Comércio S/A
Diretor Gerente – S/A Rádio Tupi


2- ÁLVARO AUGUSTO TEIXEIRA DA COSTA – (MG)
Diretor Presidente – S/A Correio Braziliense
Diretor Executivo – S/A Estado de Minas
Diretor Gerente – Rádio Guarani S/A


3- ARTHÊMIO SCARDINO GUIMARÃES – (PA)
Conselheiro de Administração – Diário de Pernambuco S/A


4- BRITALDO SILVEIRA SOARES – (MG)
Diretor Presidente – S/A Estado de Minas


5- CAMILO TEIXEIRA DA COSTA – (MG)


6- CAMILO TEIXEIRA DA COSTA FILHO – (MG)


7- EDISON ZENÓBIO – (MG)
Diretor Geral – S/A Estado de Minas
Diretor Tesoureiro – Ceará Rádio Clube S/A


8- EVARISTO DE OLIVEIRA – (DF)
Diretor Gerente – S/A Correio Braziliense
Diretor Administrativo Financeiro – Rádio Clube de Pernambuco S/A
Diretor Presidente – PPA – Planalto Serviços Gerais S/A
Diretor Gerente – Meridional Ag. De Notícia dos Diários Associados Ltda


9- GILBERTO FRANCISCO RENATO ALLARD CHATEAUBRIAND BANDEIRA DE MELLO – (RJ)


10- GLADSTONE JOSÉ VIEIRA BELO – (PE)
Diretor Presidente – Editora O Diário S/A
Diretor Presidente – Rádio Poti S/A
Diretor Superintendente – Rádio Clube de Pernambuco S/A
Vice- Presidente do Conselho de Administração – Diário de Pernambuco S/A
Diretor Presidente – Rádio Borborema S/A
Gerente – Rádio e Televisão O Norte Ltda


11- HÉLIO AMONI – (MG)
Diretor Presidente – Rádio Guarani S/A
Diretor de Finanças – S/A Estado de Minas


12- JOEZIL DOS ANJOS BARROS – (PE)
Diretor Presidente – Rádio Clube de Pernambuco S/A
Presidente do Conselho de Administração – Diário de Pernambuco S/A
Diretor Presidente – S/A O Norte
Diretor Presidente – S/A Diário da Borborema
Gerente – Rádio e Televisão O Norte Ltda.


13- JOSÉ DE ARIMATHÉA GOMES CUNHA – (DF)
Diretor Vice-Presidente – S/A Correio Braziliense
Diretor Editor – Meridional Ag. de Notícias dos Diários Associados Ltda


14- MANUEL EDUARDO PINHEIRO CAMPOS – (CE)
Diretor Presidente – Ceará Rádio Clube S/A


15- MAURÍCIO DE CASTILHO DINEPI – (RJ)
Diretor Presidente – S/A O Jornal
Diretor Presidente – Gráfica Editora Jornal do Comercio S/A
Diretor Presidente – Empresa Gráfica O Cruzeiro S/A
Diretor Presidente – S/A Rádio Tupi
Diretor Presidente – S/A Monitor Campista


16- PAULO CABRAL DE ARAÚJO – (DF)


17- PEDRO BATISTA FREIRE – (MA)
Diretor Geral – Empresa Pacotilha Ltda
Conselheiro de Administração – Diário de Pernambuco S/A


início O pai dos Associados Assis Chateaubriand pontificou no jornalismo brasileiro como uma estrela de primeira grandeza, falando por si não somente o seu valor literário, que o levou à Academia Brasileira de Letras, mas, também, o mundo jornalístico por ele criado, fazendo funcionar dezenas de jornais, rádios e emissoras de televisão por todo o território nacional sob a denominação de “Diários e Emissoras Associados”, num trabalho, à época, de bandeirantismo e de integração nacional.


Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo nasceu em Umbuzeiro, Estado da Paraíba, em 5 de outubro de 1892 e faleceu em São Paulo em 4 de abril de 1968. Era filho de Francisco Chateaubriand Bandeira de Melo. Chatô pontificou no jornalismo brasileiro como uma estrela de primeira grandeza, falando por si não somente o seu valor literário, que o levou à Academia Brasileira de Letras, mas, também, o mundo jornalístico por ele criado, fazendo funcionar dezenas de jornais, rádios e emissoras de televisão por todo o território nacional sob a denominação de “Diários e Emissoras Associados”, num trabalho, à época, de bandeirantismo e de integração nacional.


De forma pioneira e ousada, implantou, em 18 de setembro de 1950, a primeira televisão no Brasil, a PRF-3 TV Tupy-Difusora (inicialmente canal 3), em São Paulo, seguida da PRG-3 TV Tupi do Rio de Janeiro (canal 6), em 20 de janeiro de 1951.


Antes, muito antes, Chateuabriand fundara, no Rio, em 1935, a Rádio Tupi.


E bem antes, em 1924, editou o seu primeiro jornal, de nome ” O Jornal”, semente de um grande império de comunicação no País.


Estes são apenas marcos históricos em meio à multidão de suas façanhas pioneiras e às quais se juntam as suas campanhas em favor da redenção da criança, da redemocratização da aviação civil, da mecanização da lavoura e do aprimoramento da pecuária, da melhoria do café brasileiro, do incentivo às artes, além de fóruns e simpósios para debate das mais palpitantes questões do País.


E MAIS


Quando se escrever a História do Século 20, no Brasil, principalmente o período da fase difícil de sua consolidação como nação livre, terá registro especial e destacado o nome do paraibano Assis Chateaubriand. Jornalista primoroso, professor respeitado, empresário vitorioso, intelectual, animador cultural, político, diplomata, divulgador apaixonado das coisas e das causas de seu País, líder de muitas campanhas nacionalistas. Francisco de Assis Chateau-briand Bandeira de Mello – eis o nome completo. Para os mais íntimos Chatô. Seus empregados e seguidores mais próximos o chamavam de Dr. Assis ou Dr. Chateaubriand. Mas, popularmente, era conhecido como Assis Chateaubriand, pois assim assinava seus artigos diários. Cognominado ” O Velho Capitão” .


O Intelectual Chateaubriand


“Dr. Assis” freqüentou no Recife o Ginásio Pernambucano cursando, a seguir, a Faculdade de Direito da capital pernambucana, da qual se tornaria um dos professores, mediante concurso para a cadeira de Filosofia do Direito, em que conquistou o 1º lugar. Membro da Academia Brasileira de Letras, eleito em 30 de dezembro de 1954 e empossado em 27 de agosto de 1955.


Dedicou-se Chateaubriand desde a juventude ao jornalismo, escrevendo no “Jornal Pequeno” e no veterano “Diário de Pernambuco”. Em 1917, já no Rio de Janeiro, colaborou no “Correio da Manhã”, em cujas páginas publicaria impressões da viagem à Europa, em 1920.


Em 1924 assumiu a direção de “O Jornal” – o denominado “órgão líder dos Diários Associados”, entidade que iria abranger no futuro um conjunto de 28 jornais, 16 estações de rádio, 5 revistas e uma agência telegráfica.


Assis Chateaubriand tomou o partido da Aliança Liberal, na campanha que teve por desfecho a vitória da Revolução de outubro de 1930. Contudo, dois anos depois, seu apoio à Revolução Constitucionalista o levaria ao exílio.


Promoveu, com início em março de 1941, a “Campanha Nacional de Aviação”, com o lema – “Dêem asas ao Brasil”.


Organizou o Museu de Arte de São Paulo, uma de suas mais importantes criações. Eleito senador pelo Estado do Maranhão, em 1957, acabou renunciando à investidura para ocupar o cargo de Embaixador do Brasil na Inglaterra.


Com a morte de Getúlio Vargas, em 1954, candidatara-se a vaga deixada pelo ex-presidente na Academia Brasileira de Letras.


A maior parte da obra do diretor dos Diários Associados, encontra-se dispersa em seus artigos para a imprensa. Em livros contribuiu com os seguintes trabalhos: “Em defesa de Oliveira Lima”; “Terra desumana”; “Um professor de energia – Pedro Lessa” e “Alemanha” (impressões de viagem).


Em data recente o jornalista Fernando de Morais publicou “Chatô – O Rei do Brasil”, impressionante biografia de Chateaubriand, magnificamente documentada e que se constituiu em notável êxito de livraria desde o seu lançamento. Em 1998, pelas mãos da Fundação Assis Chateaubriand (DF), Glauco Carneiro escreve “Brasil, Primeiro – A História dos Diários Associados”, livro que nos faz entender mais ainda esta grande figura que era Assis Chateaubriand.


Um paraibano que conquistou o Brasil


Olhos profundos, brilhantes, vivíssimos. Testa alta. sombrancelhas cerradas. Cabelos bastos atirados para trás. Estatura baixa e compleição forte. Fala cativante e fácil. Gestos rápidos. Andar firme, ligeiramente inclinado para frente. Memória prodigiosa. Grande facilidade de expressão, de comunicação. Irrequieto e fecundo. Personalidade contraditória, de gestos imprevisíveis. Criador e devastador. Renovador e demolidor. Organizador e boêmio. Lírico e crítico. Pioneiro de muitas obras. Temperamento rebelde, impetuoso, mas de charme cativante. Nos seus altos e baixos, os momentos de rompantes e os de ternura. Ora agressivo, ora manso, humilde. De paixões ardentes. Sem método para as coisas temporais. Semeador de cultura e de unidade nacional. Vida intensa, fabulosa, tumultuária . Homem orquestra. Jornalista, antes de tudo. Pregador do civismo. Líder e irmão. Inventivo e debatedor de idéias novas. Homem de atividades múltiplas. Mesmo sexagenário e paralítico, mantinha o vigor intelectual de um jovem. Homem dos contrates. De comportamento, muitas vezes, infantil. Um semeador. Um clarividente. Um gênio. Uma figura à frente de seu tempo, que merece ser estudada e aprofundada na sua vida e na sua obra.


início História do Grupo Associados Assis Chateaubriand como um grande visionário, decidiu que os acionistas estariam assumindo suas posições não mais por herança e sim por meio de eleições (deta-lhes em Composição do Grupo). Sua postura democrática esteve presente não só nas características de sua administração, mas na atuação social como parte da essência dos Associados, tanto que o grupo esteve à frente de causas sociais importantes e acabou sendo penalizado, na época, como na ditadura (governo de Figueiredo), quando foram tirados do ar sete canais de televisão, dentre eles a Rede Tupi de São Paulo e Rio de Janeiro e a TV Itacolomi de Minas Gerais devido à imensa repressão e censura do período militar. E sempre, os Associados atuou aceitando os desafios propostos, apostando em novas mídias e acima de tudo: entendendo as mudanças nas exigências da sociedade de forma ética e com extrema qualidade.


Missão


Nosso propósito


Os Diários Associados nasceram – de acordo com Assis Chateaubriand – como forte elo na enorme cadeia da unidade nacional. Defendem a livre empresa, a democracia representativa, o Estado não-empresário, uma sociedade pluralista. Debatem os grandes problemas nacionais e põem o interesse público acima dos interesses imediatos dos negócios. Devem, porém, na qualidade de empresa, perseguir a eficiência e o lucro das organizações. A sua legenda deve contemplar o princípio fundamental de colocar a verdade e o bem comum como grande objetivo de seus veículos de comunicação.


Visão


Onde chegar


Os Diários Associados pretendem ser um dos grupos líderes da indústria da informação operando em rede, incorporando inovações tecnológicas e alcançando os melhores padrões de gestão empresarial.


Valores


O que pensamos
Ética;
Competência;
Determinação;
Responsabilidade.


39 empresas compõem o Grupo


Essas empresas estão distribuídas em oito estados brasileiros: são 11 Jornais, 12 emissoras de Rádio, 7 estações de Televisão além de provedores de acesso à internet, produtoras de vídeo, dentre outras empresas. Hoje, os Associados detêm 3 dos jornais mais influentes do país – Correio Braziliense, Diário de Pernambuco e Estado de Minas. Além do maior jornal de credibilidade no Estado da Paraíba: O NORTE.


início A força dos Associados PB Na Paraíba, o grupo Associados possui oito veículos de comunicação instalados em João Pessoa e em Campina Grande. São dois jornais, duas emissoras de televisão, três estações de rádio e um portal de notícias Os Associados chegaram aos 80 anos, este mês, com oito veículos de comunicação na Paraíba – dois jornais, duas emissoras de televisão, três rádios e um portal de notícias. Em João Pessoa, funcionam o jornal O NORTE, a TV O Norte, a 103 FM O Norte e o portal O Norte Online. Em Campina Grande, ficam o jornal Diário da Borborema, a TV Borborema e as rádios Cariri e Borborema, ambas AM. Juntos, eles cumprem o papel de levar e informação e entretenimento para, praticamente, todo o Estado.


Um dos mais tradicionais veículos dos Associados Paraíba é o jornal O NORTE. Fundado em 1908, ele só veio integrar o grupo 46 anos depois, em 1954. Naquela época, o sistema de comunicação de Assis Chateaubriand tinha 30 anos. Os fundadores de O NORTE foram os irmãos Oscar e Orris Eugênio Soares. A primeira edição circulou no dia 7 de maio de 1908 com a proposta de inovar na qualidade de informações oferecidas ao público. A idéia, segundo os historiadores, era quebrar os velhos padrões do “jornalismo provinciano, apresentando uma folha cuidadosamente organizada, otimamente impressa e surpreendentemente bem redigida”. A primeira sede funcionou em uma pequena casa na rua Visconde do Inhaúma, hoje João Suassuna, perto do Porto do Capim, na Cidade Baixa.


E MAIS


Nos arquivos de O NORTE, não existem mais as edições das primeiras quatro décadas. Elas se perderam durante as mudanças de sede e em um alagamento que ocorreu no arquivo em 1984, já nas instalações atuais, na avenida Pedro II. As edições existem a partir dos anos 50. Mesmo assim, incompletas. Somente a partir de 1973 o acervo é completo.


Da primeira edição, consta apenas a primeira página, emoldurada na sala da editoria-chefe do jornal. Ela traz diversas informações que não obedecem aos atuais critérios de edição, parecendo confusa para um leitor de hoje. As entrelinhas demonstram, no entanto, que o jornal tinha uma linha voltada para a investigação e para a denúncia, afastando-se das fofocas e intrigas comuns na imprensa brasileira nas primeiras décadas do século XX. Apesar de os textos não serem assinados, sabe-se que entre os primeiros redatores estavam profissionais como Abel da Silva, Sinésio Guimarães, Inojosa Varejão, Enéias Leite e José Porfírio.


Diversas fases do jornal O NORTE


Os irmãos Oscar e Orris Eugênio Soares, fundadores de O NORTE, eram filhos de Adolfo Eugênio Soares e Amazile Meira de Holanda Soares, comerciantes portugueses que conseguiram fazer fortuna em João Pessoa. Ao idealizar o jornal, a intenção deles era colocar nas ruas um “diário politicamente independente”. Isto já fica claro no “Boletim do Dia”, uma espécie de editorial publicado na primeira página da edição número um. O texto enfatiza que a proposta era combater os interesses de qualquer ordem e promover ações que facilitassem o desenvolvimento industrial e cultural do povo paraibano.


Os primeiros 50 anos foram tumultuados. O NORTE foi fechado e reaberto algumas vezes depois de períodos de crise. O primeiro ocorreu na década de 20, mas não existem muitas informações a respeito. Os poucos registros localizados pela reportagem sobre o fato relatam, apenas, que o jornal ficou “temporariamente” sem circular por motivos políticos. Por volta de 1915, O NORTE havia “esquecido” a linha editorial “politicamente independente” e se envolvido em brigas políticas. A mudança desagradou os leitores e provocou queda no prestígio.


Os registros não especificam quando o jornal reabriu, mas informam que a Revolução de 30 provocou o segundo fechamento de O NORTE. Por ser o grande opositor do então presidente da Parahyba, João Pessoa, após a morte do político, as suas dependências Foram depredadas. Máquinas e diversos materiais foram destruídos.
Em 1935, mais uma vez


o jornal voltou a circular, com uma linha mais noticiosa e menos radical. Mesmo assim, volta a fechar as portas em 1949 por causa da ditadura do Estado Novo. Foi reaberto, finalmente, em 10 de janeiro de 1950 para se engajar na candidatura de José Américo de Almeida ao Governo do Estado. Quatro anos depois foi integrado aos Associados e, desde então, segue sem interrupção, levando informações aos leitores paraibanos.


Pioneirismo


Em todas as fases, O NORTE sempre teve como uma de suas principais marcas o pioneirismo. Foi o primeiro jornal a trazer o sistema de impressão offset para a Paraíba, na década de 70. Também detém o título de ser o primeiro do Estado a informatizar a Redação. Em 1991, as barulhentas máquinas de datilografia começaram a ser substituídas por computadores. Em 1995, O NORTE mais uma vez assumiu a posição de vanguarda, tornando-se o primeiro jornal do Norte-Nordeste a disponibilizar uma versão para a Internet. Hoje, a página encontra-se hospedada no portal O Norte Online – www.onorteonline.com.br.


Emissora traz inovações tecnológicas para o Estado


Em janeiro de 1987, os Associados e a Paraíba ganharam mais uma emissora de televisão – a TV O Norte, que veio fortalecer o grupo. Ela entrou no ar como “a TV de última geração”, em virtude das inovações tecnológicas que trouxe para o Estado. Todos os equipamentos – o que havia de mais moderno na época – foram adquiridos diretamente da empresa japonesa Sony Corporation.



A emissora é afiliada da Rede Bandeirantes de Televisão que, nos últimos meses, vem apresentando bons índices de audiência, ocupando muitas vezes a vice-liderança em audiência no Brasil. Na programação local da TV O Norte/Band, os destaques são os programas “Tony Show”, “TV Cidades” e “Alex Filho”.


O programa “Tony Show”, comandado pelo apresentador de mesmo nome, é o carro-chefe da programação local e vai ao ar de segunda à sexta, das 12h30 às 14 horas. Com seu alto astral contagiante, Tony Show leva para o telespectador informação e entretenimento. As “enquetes” feitas pelo personagem Biuzinha Priqui caíram no gosto popular e garantem boas risadas para o público.


Um outro grande destaque da grade é o programa “Alex Filho”, apresentado pelo cantor gospel Alex Filho. A atração vai ao ar aos domingos, das 7h50 às 9h e é reprisado por volta da 0h30 da segunda feira. Alex Filho promove debates com especialistas sobre assuntos importantes, que contribuem para a formação da família paraibana. Além disso, apresenta atrações musicais, canta e toca os telespectadores paraibanos com o seu carisma. Em breve, o programa trará diversas novidades para os telespectadores.


O “TV Cidades”, levado ao ar aos sábados das 12h às 12h30, é produzido pelo Núcleo dos Municípios dos Associados PB. Ele mostra para os paraibanos a história, folclore, tradições e peculariedades dos mais variados municípios do Estado, integrando as mais variadas culturas.


Informação e entretenimento


Quem quer ouvir música popular e ficar informado na Grande João Pessoa, já sabe a sintonia certa – 103.3, a freqüência da 103 FM O Norte. A rádio foi fundada no final da década de 80 e hoje tem uma programação que une jornalismo e entretenimento.


De segunda a sexta, a população é acordada bem cedo pelo programa “Ronda da Cidade”, apresentado pelo jornalista Ivanildo Viana das 4h às 7h. Ele traz informações para os ouvintes nas mais variadas áreas. Política, Economia, Policial, Cultura, tudo tem espaço no “Ronda da Cidade”.


Quando Ivanildo sai do ar, entra o apresentador Tony Show, que garante a festa dos ouvintes da 103 FM O Norte até meio dia. O programa é um show de variedades, onde a população tem voz para pedir a solução para os problemas que afetam a cidade e, até mesmo, o Estado.


Depois do programa “Tony Show”, é a vez do “Sem Censura”, que entra ao meio dia e termina às 14 horas. Apresentado por José Euflávio, Edmilson Pereira e Walter Nogueira, o programa aprofunda e analisa as questões políticas que estiveram em pauta durante a manhã e que afetarão a vida do paraibano pelos próximos dias.


Aos sábados e domingos, a grande atração da 103 FM é o programa “Roberto Carlos Especial”, apresentado por John Anderson. As músicas do “Rei” seguem pelas ondas do rádio até as casas e corações dos paraibanos. Toda esta programação, incluindo as outras atrações, está garantindo para a emissora um lugar de destaque na rádio paraibana.


Em tempo real


O caçula dos Associados PB é o portal O Norte Online (www.onorteonline.com.br), que estreou no dia 29 de setembro de 2002 e mais uma vez confirmou o pioneirismo do grupo na Paraíba. Ele foi o primeiro portal de notícias de um sistema de comunicação do Estado. Enquanto os outros jornais limitavam-se a oferecer uma versão do conteúdo impresso para a internet, o portal passou a disponibilizar notícias em tempo real.


Além das notícias atualizadas o dia inteiro e das versões eletrônicas dos jornais O NORTE e Diário da Borborema, o portal oferece um conteúdo diversificado através de seus vários sites. Somente para citar um exemplo, com o “TV e Arte” o internauta fica por dentro de tudo o que está acontecendo na televisão, sabe das novidades do cinema, da música e se mantém a par das opções de lazer de João Pessoa. Na área de jogos, a diversão fica garantida com o Bronk Games. Automóveis, animais de estimação, exoterismo, culinária, turismo, informática, saúde e muito mais o visitante também encontra no portal.


início DB é inaugurado em 1957 Ao longo desses 47 anos o Diário da Borborema continua participativo, divulgando a cultura e impulsionando o progresso da cidade e da Paraíba Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo inaugurou o Diário da Borborema, no dia 2 de outubro de 1957, precisamente às 17h45 , acrescentando a mídia impressa, do maior complexo de Comunicação da América Latina mais esse veículo de comunicação.


No ato inaugural, diversas personalidades prestigiaram o evento e destacaram a importância que esse meio de Comunicação traria à região. A fita, na ocasião, foi cortada pelo então prefeito Elpídio de Almeida e pelo Bispo Diocesano D. Otávio Aguiar, que no seu discurso declarou, não compreender que uma cidade como Campina Grande, com nível intelectual a se elevar a cada dia com uma elite cultural representativa pudesse passar sem um jornal diário, sem um porta voz do seu progresso.


Ao longo desses 47 anos o DB continua participativo, divulgando a cultura e impulsionando o progresso da cidade e do Estado, tendo como importante função informar e servir com dignidade os interesses do povo campinense e paraibano. Em mais de quatro décadas e meia, o Diário da Borborema, que permanece fiel ao leitor e defendendo a livre manifestação do pensamento, é parceiro na luta pelo desenvolvimento da cidade. Grandes empreendimentos tiveram a participação desse jornal, a exemplo da construção do Parque do Povo, da criação do Maior São João do Mundo, Encontro para a Nova Consciência, criação da Universidade Federal de Campina Grande(UFCG), construção dos Shoppings Iguatemi, Luiza Mota e Cirne Center e mais recentemente da autonomia financeira da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).


Trajetória


A sua trajetória, marcada pelo comprometimento com as nobres causas da cidade e do estado, e por prêmios em nível e nacional a exemplo do Prêmio Esso 2001, recebido na modalidade Melhor Primeira Página, é motivo de exaltação por parte de políticos, empresários, anunciantes e assinantes e de orgulho para a região Nordeste, seus empregados e diretoria. O jornal vem acompanhando dia-a-dia a modernidade tecnológica e se adaptando a ela assim como o seu quadro funcional nas mais variadas funções.


Ao longo de todos esses anos dezenas de profissionais da Imprensa já desenvolveram trabalho jornalístico, se destacaram e contribuíram para que o Diário se destacasse também, a exemplo de Geovaldo de Carvalho, Anselmo Guimarães, Professor Stênio Lopes, Josusmar Barbosa, Epitácio Soares, Tobias di Pace, Francisco José e Itamar Cândido, Ionete Oliveira William Monteiro e Hilton Mota.


início A primeira TV da Paraíba A emissora entrou no ar oficialmente em março de 1966, mas em setembro de 1963 já dava os primeiros sinais experimentais na Serra da Borborema Quando foi feita a primeira transmissão do primeiro canal de Televisão do Brasil, Canal 3 da TV Tupi, Chateaubriand ofereceu uma festa para comemorar mais um marco e o que já se podia considerar um império, em virtude do crescimento. Uma grande festa marcou também a inauguração da primeira emissora de televisão na Paraíba. Campina Grande foi escolhida como cidade mais apropriada, conforme havia prometido o jornalista Assis Chateaubriand.


A Televisão Borborema, Canal 4 foi inaugurada oficialmente no dia 14 de março de 1966, entretanto, a estação entrou em fase experimental cerca de três anos antes, ou seja, em 15 de setembro de 1963. Foi um domingo quando a sociedade campinense prestigiou o evento no alto do Edifício Rique, onde estava instalado o primeiro estúdio, assistindo a primeira imagem transmitida pela emissora.


Essa primeira imagem foi a do superintendente dos Diários e Rádios Associados, Hilton Mota que ressaltou a importância da execução do projeto para o desenvolvimento social, econômico e cultural da cidade e destacando Campina Grande como pioneira no interior do Nordeste a em realizar tal façanha.


Nesse dia, quem tinha aparelho em casa não saiu de frente dele para não perder a transmissão. A imagem foi recebida em toda a região e ultrapassou as fronteiras do Estado, chegando a estados vizinhos, de acordo com relatos feitos e encaminhados à direção da TV.


A trajetória da TV Borborema é marcada por sucesso. No Troféu Imprensa promovido pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Paraíba foi detentor de dois troféus. Afiliada do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), a emissora mantém vários programas locais, alguns deles ao vivo.


Assim como na rádio e no jornal, nomes que ainda hoje permanecem vivos na memória do povo brilharam como apresentadores. Entre eles, Luizmar Resende e Temístocles Maciel. Hoje, se destacam como profissionais Romildo Nascimento, José Cláudio, Juarez Amaral e Evilásio Junqueira.


Rádio Borborema: Porta-voz dos campinenses


A Rádio Borborema teve o seu projeto de instalação elaborado no final de 1948. No dia 8 de dezembro de 1949 foi ao ar ampliando a Cadeia Associada e passando a ser porta-voz de movimentos populares e prestando serviços a coletividade quando a cidade vivia em ascensão, com um desenvolvido e promissor comércio de algodão para exportação.


Como uma emissora popular, ela esteve e sempre está divulgando os acontecimentos e presente em todos os instantes em que sua voz se faz necessária , a exemplo do que fez no passado em favor da energia de Paulo Afonso; Primeira, Segunda e Terceira Adutora e construção do estádio O Amigão.


Com a rádio em pleno funcionamento, jornalistas e radialistas tiveram a oportunidade de contribuir para o desenvolvimento do município em todos os segmentos. Grandes nomes da Imprensa em nível local integraram sua quadro redacional,a exemplo de Epitácio Soares, Ramalho Filho, Ary Rodrigues, Eraldo Cézar. Foi com Epitácio Pessoa que a Rádio Borborema transmitiu um programa à distância pela primeira vez. Foi quando a cidade de Conceição, localizada no Vale do Piancó realizou um congresso contra o crime.


Hoje profissionais capacitados integram o quadro de locutores que mantêm os ouvintes informados. Entre eles, Pedrinho Albuquerque, Carlos Alberto, Evilásio Junqueira e Onias Xavier.


A Rádio Borborema tem uma programação local popular, que abrange todo o Compartimento da Borborema de aproximadamente 1 milhão de pessoas, com ouvintes de todas as classes sociais.


início Cecílio Fonseca reeleito para comandar O diretor superintendente dos Associados Paraíba, Cecílio Antônio Azeredo Fonseca, foi reeleito por unanimidade para o cargo, pelos acionistas dos Associados, em uma Assembléia Geral Ordinária realizada na última sexta-feira. O novo mandato se estenderá até 2007. Mineiro de Belo Horizonte, Cecílio Fonseca mora há 10 anos em João e se declara um “paraibano de coração”.


Sexta-feira, após ser reconduzido ao cargo, o superintendente revelou alguns dos principais projetos dos Associados Paraíba para o próximo ano. Eles incluem investimentos em tecnologia, treinamento de funcionários e melhorias nos meios de comunicação. Na Paraíba, os Associados possuem oito veículos – dois jornais, duas emissoras de televisão, três emissoras de rádio e um portal de notícias.


Os jornais O NORTE e Diário da Borborema receberão investimentos em informática e na área de circulação. Para conquistar mais leitores, disponibilizarão suplementos especiais nas áreas de turismo, agropecuária, artesanato, serviços, moda e estética. Os profissionais que atuam nos dois jornais também têm espaço garantido nos projetos 2005. “Os funcionários serão treinados em mercados mais avançados”, afirmou Cecílio Fonseca. O Diário da Borborema ganhará, ainda, um novo projeto gráfico.


Em 2005, os Associados Paraíba também vão investir pesado nas rádios Borborema e Cariri, que terão a potência aumentada. Serão adquiridos novos transmissores e mesas de operação.


Os projetos prevêem, também, o aumento da potência do transmissor da TV O Norte, localizado em Campina Grande. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já autorizou a ampliação do sinal para o Brejo. O alcance, no entanto, não vai ficar por aí. Já está em fase de estudos e planejamentos técnicos a ampliação para o Sertão e o Cariri.


Uma das mudanças mais imediatas que telespectador da TV O Norte perceberá, ainda este ano, será a reformulação do telejornal Onorte.com, que está no ar desde maio de 2001. O telejornal será suspenso pelos próximos 20 dias. Após este período, retornará com novo visual, nova equipe de profissionais, quatro unidades externas de reportagens e novos investimentos na produção e estúdio.


O transmissor da TV Borborema também terá a sua potência aumentada com a aquisição de novos equipamentos e ampliação do sinal para a região do Cariri. O programa “O Povo na TV”, a exemplo do que ocorrerá com Onorte.com, também apresentará uma nova “roupagem” no próximo ano.

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