24/11/2009 – O Cori (Instituto de Pesquisa de Café de Uganda) instalado no município de Kituza, no distrito de Mukono, continua seu programa de experiências em árvores de robusta e arábica para testar a resistência das variedades de café às doenças. “Isso é uma forma de proteção contra os efeitos das doenças do cafeeiro. O Instituto está tentando alcançar uma resistência para uma variedade arábica conhecida popularmente como Tuza.
Nós já tivemos resultados muito bons nos distritos de Bushenyi, Rukungiri e Ibanda”, disse um diretor do Cori que preferiu o anonimato. Ele disse que algumas amostras já foram testadas, com resultados promissores. “Então, estamos planejando fazer esse sistema em outros distritos, mas não há ainda algo sistemático, também misturando com o robusta. Os produtores estão dispostos a adquirir as sementes dos vendedores autorizados”, declarou.
As experiências agroecológicas e os diferentes estágios das avaliações processadas no café de Uganda estão ocorrendo nas estações de Kacwekano, Mukono, Mbarara e Bulegeni. Uganda é um dos principais produtores de café do continente africano. Há alguns anos o país vem enfrentando problemas de produção, principalmente por questões climáticas, como secas, que fizeram com que o volume colhido fosse menor que a média das últimas décadas. O governo exerce uma forte atuação no setor cafeeiro, sendo responsável pela compra da maior parte da safra, muitas vezes a preços menores que os verificados no mercado internacional. As informações partem da Agência de Notícias do Café / Café e Mercado.