A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) promoveu, na quinta-feira, 26 de abril, em São Sebastião do Paraíso, o 13º Encontro de Tecnológico do Café.
Belo Horizonte, 27/4/2018) – Na oportunidade, produtores, técnicos e estudantes puderam participar de oito estações de campo, conduzidas por EPAMIG, Emater-MG, Coopercitrus e empresas de insumos, que abordaram temas como escolha de cultivares, manejo do cafeeiro, controle de pragas e qualidade da bebida. “Vim buscar informações sobre como conseguir o equilíbrio entre gastos e produtividade. E também aprender mais sobre cafés de qualidade”, define Anselmo Almeida.
Os trabalhos de melhoramento genético do cafeeiro, desenvolvidos pela EPAMIG desde a década de 1970, foram destacados pelos pesquisadores Antônio Alves Pereira (Tonico) e Antônio Carlos Baião, na estação de campo “Cultivares de café: a importância da resistência a doenças”. Tonico falou sobre as características das 17 cultivares de café lançadas pelo programa, destacando que 12 delas são resistentes à ferrugem e respondeu dúvidas dos participantes sobre as variedades de café comumente plantadas.
A pesquisadora Vânia Silva apresentou os resultados de testes com genótipos tolerantes à seca no Vale do Jequitinhonha e na região de São Sebastião do Paraíso. “Os materiais estão em fase de experimento. Comparamos a produtividade em sequeiro e com irrigação, em uma região onde que já convive com a seca, Jequitinhonha, e na região de Paraíso que tem experimentado grandes variações nos níveis de chuva e de temperatura ano a ano e também no Cerrado Mineiro, em Patrocínio”, contou a pesquisadora.
O pesquisador Júlio César de Souza e a bolsista Érika Silveira falaram sobre pragas do cafeeiro. “Este ano a infestação por broca foi menor, mas é preciso o monitoramento de outras doenças e pragas que podem atacar a lavoura”, alertou Júlio, chamando atenção para o ácaro da mancha anular, que é comumente confundido com a ferrugem.