As 59 empresas brasileiras que estiveram no Panamá, para a 26ª Exposição Comercial Internacional (Expocomer) fecharam US$ 4,1 milhões em negócios imediatos e US$ 36,4 milhões em vendas para os próximos 12 meses. Os resultados superaram as expectativas iniciais da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), que organizou a participação brasileira.
O pavilhão do Brasil ocupou uma área de 830 m2 com empresas dos setores de alimentos, químicos, moda, materiais de limpeza, cosméticos, jóias, casa e construção civil. O público presente, além de conhecer as mercadorias nacionais, pôde visitar o Bar Brasil e provar comidas e bebidas típicas do país, tais como pão de queijo, café, paçoca, pé de moleque, café e guaraná. As empresas participantes avaliaram positivamente os resultados do evento e 67% já declararam interesse na próxima edição.
As empresas fizeram 1.178 contatos de negócios e os países que mais geraram acordos foram África do Sul, Argentina, Canadá, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Equador, Estados Unidos, França, Guatemala, Honduras, Jamaica, México, Nicarágua, Peru, República Dominicana, Trinidad & Tobago, Uruguai e Venezuela.
Para o diretor de Negócios da Apex-Brasil, Maurício Borges, o mercado panamenho é estratégico, não só por ser um centro de distribuição para outros países da América Central e Caribe, mas, também, devido ao seu forte crescimento econômico. “O Panamá tem condições de absorver produtos com alto valor agregado, bem como itens sofisticados”, afirma Borges.
Desde 2003, a Apex-Brasil apóia a ida de empresas brasileiras à Expocomer.
Em 2007, a Feira atraiu 17 mil visitantes e reuniu 527 expositores de 37 países, como Taiwan, China, México e Estados Unidos e gerou cerca de US$ 127 milhões em negócios para as empresas participantes. Na ocasião, os setores apoiados pela Apex-Brasil fecharam contratos imediatos na ordem de US$ 2,8 milhões.