A 20ª edição da Expocafé, que terminou na sexta-feira (19) em Três Pontas (MG), trouxe como diferencial novos serviços para os produtores.
A 20ª edição da Expocafé, que terminou na sexta-feira (19) em Três Pontas (MG), trouxe como diferencial novos serviços para os produtores. Além dos já tradicionais maquinários e implementos agrícolas, a feira também trouxe soluções para quem deseja transportar o café por trens para os principais portos do país.
Segundo o representante da empresa de logística, que oferece o serviço, a proposta é que os exportadores de café da região passem a utilizar a malha ferroviária ao invés do transporte por caminhão.
Empresa quer fazer transporte de café por trem para portos de São Paulo e Rio de Janeiro (Foto: Lucas Soares)
“A gente entende que a região Sul de Minas tem grande importância no nosso negócio, que é levar o café do produtor, do grande exportador, para os portos do Rio de Janeiro ou de Santos. O nosso serviço contribui com seguro baixo, índice de avaria muito baixo e custo competitivo e segurança, que é uma coisa muito interessante para esse mercado”, diz Marcelo Jesus.
Para levar o café produzido do Sul de Minas por trem até os principais portos do país, a carga teria que ser levada até Itutinga (MG), onde a empresa já conta com um terminal.
“A nossa malha ferroviária não chegava até a região. Hoje estamos buscando soluções para não necessariamente a rodovia precisar chegar até Três Pontas, ou dentro de Varginha, por exemplo. Com um terminal próximo, em um raio de 150 quilômetros, a gente consegue levar a carga até a ferrovia com outros modais e com essa solução completa até os portos, trazer uma oportunidade interessante ao exportador”, disse Jesus.
Mapa mostra caminho (em azul) que café percorreria por trem até portos (Foto: Lucas Soares)
Segundo os representantes da empresa, a opção pelo transporte ferroviário ao invés do rodoviário para a exportação de café, poderia trazer um custo 20% menor do que é praticado hoje, além de aumentar a segurança, diminuindo, inclusive, a incidência de roubos de cargas, comuns na época de colheita na região.
“O custo ferroviário tem uma tendência de ser mais baixo. Já temos a estrutura pronta, o que a gente precisa é o trabalho de levar essa carga até o terminal, esse que é o grande desafio: mostrar para o público que isso é possível. A forma como é embarcada a carga, os próprios contêiners são posicionados para dificultar a abertura em caso de sinistro. A malha tem lugares bem segregados de difícil acesso para tirar a carga e levar para outro lugar no caso de roubo”, disse o representante da empresa.
Segundo a organização da Expocafé, a feira deste ano movimentou o mesmo volume do ano passado: R$ 200 milhões. Ainda conforme a organização, as transações fechadas na feira que serão realizadas ao longo do ano subiram 30% em relação ao ano passado.
A 20ª edição da Expocafé, que terminou nesta sexta-feira (19) em Três Pontas (MG), trouxe como diferencial novos serviços para os produtores.
Além dos já tradicionais maquinários e implementos agrícolas, a feira também trouxe soluções para quem deseja transportar o café por trens para os principais portos do país.
Segundo o representante da empresa de logística, que oferece o serviço, a proposta é que os exportadores de café da região passem a utilizar a malha ferroviária ao invés do transporte por caminhão.
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