Empresa ligada ao ramo do café investe pesado para receber a Seleção Brasileira

22 de maio de 2006 | Sem comentários Cafeteria Consumo







Último Segundo  – AFP


15:14 22/05













WEGGIS, Suíça, 22 Mai (AFP) – A empresa suíça Thermoplan, fabricante de máquinas de fazer café, uma das principais da Europa neste ramo, apostou alto na Seleção Brasileira – cerca de dois milhões de francos suíços – com o objetivo de divulgar sua marca.

A cidade de Weggis só teve condições de receber Ronaldinho e companhia graças aos investimentos da empresa, que investiu quase dois milhões de francos suíços para praticamente construir um estádio na cidade. O agora chamado Estádio Thermoplan, onde o Weggis FC, da terceira divisão suíça, manda seus jogos, recebeu novas arquibancadas (com capacidade para cerca de cinco mil pessoas) e um novo gramado, quefoi trazido da Holanda.

“O local era muito pequeno, mas a Thermoplan decidiu investir muito dinheiro, quase dois milhões de francos suícosi, para preparar as instalações a tempo de receber os brasileiros”, disse Carol Brüke, que se candidatou como voluntária no evento e é casada com um engenheiro brasileiro.

Além disso, a Thermoplan montou toda a infra-estrutura para que fosse montada uma feirinha do lado de fora do estádio, a qual conta com mais de 70 barraquinhas que vendem comida típica brasileira, da Alemanha e artigos esportivos, entre outras coisas.

“Desde que foram abertas as inscrições para ter um stand, o interesse foi enorme. De imediato, recebemos 77 pedidos. No total, são quase 100 barracas incluindo as que foram instaladas em outros pontos da cidade”, disse à AFP Damien Odermatt, que trabalha para a empresa e coordena a organização de todo o evento, que contará com shows de artistas brasileiros que moram na Suíça.

Uma das barracas que mais chama atenção na cidade é a que oferece caldo de cana às margens do belo Lago Lucerna. Ela é comandada pelo suíço Stephan Ruet, que comprou cana de açúcar orgânica da África e máquinas na Índia para servir a bebida tão apreciada pelos brasileiros.

A bebida, de início, não agradou aos moradores de Weggis. A solução encontrada pelo vendedor foi espremer a cana com um pedaço de limão. A partir daí, o sucesso foi grantido.

Já o também suíço Manfred Saxie, que é casado com a brasileira Zulmira, deixou de lado por alguns dias seu emprego numa empresa de construção para vender caipirinhas a 10 francos suíços (cerca de 18 reais).

“Preparo caipirinha como ninguém”, garante ele.

O consumo de cachaça promete ser alto na festa. Michael van Garderen, que trabalha para o Grupo Campari, o qual importa a cachaça brasileira 51, acredita que ao fim do evento mais de 1.500 litros da bebida terão sido consumidos.

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