Categoria se manifesta em relação à negociação da Campanha Salarial 2015/2016
Nesta quarta-feira, dia 10, empregados da Embrapa realizaram uma paralisação nacional que contou com a participação de 30 unidades da empresa em todo o país. Representados pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário – SINPAF, a categoria parou as atividades para sensibilizar a empresa quanto à proposta dos sindicalizados: um reajuste salarial igual ou superior ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor – IPCA, 8,37%, e mais 5% de ganho real, segundo a representante do centro oeste na Comissão Nacional de Negociação Coletiva do Sinpaf, Catia Urbanetz. “É uma paralisação de advertência. Apesar das negociações ainda estarem acontecendo, pouco se tem progredido e a gente não concorda com o índice de reajuste proposto bem abaixo da inflação, nem com a retirada de (parágrafos que descrevem) cláusulas do nosso acordo coletivo”, diz a representante.
Ainda de acordo com Catia, que participou das últimas rodadas de negociação da Campanha Salarial 2015/2016, a Embrapa propôs 5,36% de reajuste aos empregados e solicitou a exclusão dos dois primeiros parágrafos da cláusula 28 do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), que descreve o plano de saúde da Embrapa, o Casembrapa. “Isso não significa que a gente não vá mais ter plano. Significa que se deixaria em aberto o quanto o empregado deve ou não contribuir para o plano, assim como a Embrapa (…). Poderia representar um aumento da nossa contribuição e uma diminuição da contribuição da empresa”, afirma. Segundo a representante, a paralisação desta quarta-feira é um início de mobilização da categoria frente à situação atual das negociações com a empresa, que devem ser retomadas nos dias 16 e 17 de junho.