Amanhã é a data em que se comemora o Dia Nacional do Café, um produto que, sem dúvida nenhuma, tem contribuído significativamente para colocar o Brasil no topo do agronegócio mundial. O país é hoje o maior produtor mundial de café, com a participação de 30% do mercado internacional, que movimenta aproximadamente 95 bilhões de dólares por ano, perdendo apenas para o petróleo. Esses dados colocam o Brasil numa posição bastante confortável em relação à cafeicultura mundial.
Outro ponto que coloca o Brasil como destaque no cenário mundial em relação ao café é o sequenciamento do genoma do café. Essa pesquisa Feita pela Empresa Brasileira De pesquisa Agropecuária Embapa em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo e o Instituto UNIEMP – Fórum Permanente das Relações Universidade/Empresa, gerou um banco de dados com cerca de 200 mil seqüências de DNA.
A idéia é direcionar o melhoramento genético para o desenvolvimento de cultivares mais produtivas e com múltiplas resistências, diminuindo o custo de produção e o uso de defensivos.
As informações geradas pelo sequenciamento do genoma do café vão beneficiar toda a cadeia produtiva, inclusive os pequenos produtores, incentivando a produção de variedades de café orgânicas, a proteção do meio ambiente e a saúde do trabalhador rural por meio do uso de tecnologias sustentáveis, e proporcionando a inclusão tecnológica da agricultura familiar. Sem falar nos consumidores, que vão poder contar com café de melhor qualidade, em termos de aroma e sabor, e com melhorias nas características nutracêuticas, como menor teor de cafeína, mais vitaminas etc.