Embrapa Café lança publicação sobre manejo integrado de pragas e doenças do café arábica

Publicação destaca as principais pragas e doenças que afetam o café arábica no Brasil e apresenta as respectivas diretrizes de manejo cultural, biológico e químico

Nova publicação da série Embrapa, Circular Técnica nº8 – “Manejo integrado de pragas e doenças do cafeeiro arábica”, lançada pela Embrapa Café, coordenadora do Consórcio Pesquisa Café, tem como objetivo apresentar de forma detalhada as principais pragas e doenças que afetam a produção de café arábica no território nacional, e ainda trazer informações sobre a biologia e as recomendações necessárias para a adoção do manejo integrado dos problemas fitossanitários que afetam a cultura do café arábica.

O Brasil é o maior produtor e exportador de café arábica (Coffea arabica) no mundo, sendo Minas Gerais o estado destaque na produção e exportação. Há cerca de 1,52 milhão de hectares (ha) de plantios de café arábica no Brasil, que devem produzir, em 2024, o equivalente a 39,58 milhões de sacas de 60kg beneficiadas, de acordo com o 3º Levantamento de Safra de 2024, da Conab. Diante disso, o café arábica possui grande importância econômica no país, o qual possui a agricultura como responsável por cerca de 20% do Produto Interno Bruto (PIB).

Contudo, os cultivos de café arábica no Brasil são acometidos por diversas pragas e doenças, e seus impactos variam de acordo com a região do país. O ataque de pragas e doenças pode reduzir a produtividade das plantas, inviabilizar a exportação do grão, e, até mesmo, levar a planta à morte. Entre os grandes problemas fitossanitários dos cultivos de café, destacam-se ácaros e insetos herbívoros (pragas), doenças causadas por fungos, bactérias, vírus e nematoides.

Diante do grave impacto dos problemas fitossanitários para a cultura do café arábica, há uma grande preocupação sobre como evitar e/ou controlar as pragas e doenças nos cultivos. Podem ser adotadas diversas medidas preventivas e ‘curativas’. Visando integrar os métodos para uma maior eficiência no controle da praga ou doença, recomenda-se a adoção do manejo integrado. O manejo integrado é um processo de tomada de decisão baseado na ciência que enfatiza a minimização de perdas econômicas, por meio do conhecimento da biologia das pragas e doenças, amostragem e o uso de táticas de controle.

O objetivo da Circular Técnica nº8 – “Manejo integrado de pragas e doenças do cafeeiro arábica”, lançada pela Embrapa Café, em outubro de 2024, é trazer informações sobre a biologia e as recomendações necessárias para a adoção do manejo integrado dos problemas fitossanitários que afetam a cultura do café arábica.

A referida publicação lista as principais pragas e doenças que ocorrem nos maiores estados produtores, considerando a diversidade de cultivo e diferentes regiões cafeeiras do Brasil. São relatadas as medidas de controle, a situação atual e potencial de agravamento. Para melhorpraticidade do leitor, é apresentada na seção final desta publicação uma síntese das diretrizes de manejo para cada uma das pragas e doenças descritas.

A proposta é que o documento sirva de manual para identificação dos estresses bióticos que ocorrem no campo e viveiro e que possa nortear o agente envolvido no cultivo de café a tomar a decisão de controle ou não do estresse. Dessa forma, foram abordadas as principais pragas e doenças e as consideradas secundárias, mas que podem ocorrer de forma pontual e esporádica.

Para trazer as informações quanto à disponibilidade de produtos para o controle da praga ou doença, foi consultado o Sistema Agrofit, do Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA, o qual reúne informações de defensivos agrícolas registrados para as culturas.

A publicação está disponível na íntegra na página da Embrapa Café (acesse aqui) e pode ser feito o download no formato PDF, de forma gratuita.

Leia esta ANÁLISE/DIVULGAÇÃO na íntegra na página da EMBRAPA CAFÉ e do Observatório do Café e do Consórcio Pesquisa Café

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