Em um dia de agenda fraca e poucos negócios, a taxa de câmbio aproveitou a melhor da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) à tarde para ensaiar uma pequena queda, chegando a tocar o \”piso\” de R$ 1,75. Ao final do dia, porém, a cotação ficou praticamente estável em relação à véspera.
De acordo com um operador da corretora Levycam, o dia foi bastante fraco para o mercado de câmbio doméstico, que acabou acompanhando as entradas e saídas da Bolsa.
Nesse cenário, o dólar comercial foi vendido por R$ 1,760, em baixa de 0,05%, nas últimas operações desta sexta-feira. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,754 e R$ 1,769. Na semana, a moeda norte-americana acumulou baixa de 1,23%.
Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo caiu 0,52%, para R$ 1,880.
Ainda operando, a Bovespa tem alta de 0,67%, aos 66.185 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,23 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York sobe 0,98%.
Sem indicadores previstos nos Estados Unidos e no Brasil, a atenção dos investidores se voltou para a divulgação dos testes de estresse dos bancos na Europa. Os dados divulgados pelo CEBS (Comitê Bancário dos Reguladores Europeus) apontam que sete dos 91 grandes bancos europeus submetidos aos testes foram reprovados. A expectativa era de que pelo menos dez instituições falhassem.
Os resultados divulgados hoje significam que as instituições precisam levantar 3,5 bilhões de euros para satisfazer o nível mínimo de recursos próprios exigidos pelos testes, dentro da classificação Tier (fundos próprios registrados em poder do banco, um compulsório), de 6%.
JUROS FUTUROS
No mercado futuro de juros, que serve de referência para o custo dos empréstimos nos bancos, as taxas projetadas fecharam em alta.
No contrato para outubro deste ano, a taxa prevista ficou estável em 10,76%; no contrato para janeiro de 2011, a taxa projetada foi de 10,89% para 10,94%; e no contrato para janeiro de 2012, a taxa prevista subiu de 11,53% para 11,69%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.
Fonte: Folha Online