Desafio é levado a sério pelos produtores da região. Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras começa nesta segunda (22).
Do Globo Rural
As montanhas que cortam o cerrado mineiro revelam o vigor de plantas campeãs. No município de Araxá, a 362 quilômetros de Belo Horizonte, Minas Gerais, na fazenda do produtor Lazaro Tomé, o investimento em cafés especiais começou há 15 anos.
A propriedade de 100 hectares foi toda adaptada. Nesta safra, Lázaro colheu 7 mil sacas e cerca de 30% do total entrou na classificação de gourmet e foi vendida a R$ 600 a saca. Para conseguir o rendimento, o produtor investiu principalmente em maquinário.
Com a colheita encerrada, as máquinas estão paradas, mas fizeram toda a diferença da colheita ao processamento. Hoje, os grãos que saem de lá seguem as exigências do mercado externo.
Com os cuidados na lavoura, secagem e armazenamento no fim do processo, o produtor consegue qualidade em todos os estágios do grão., resultado que pode ser notado durante a degustação.
Em uma cooperativa todos os lotes são provados. De xícara em xícara, a avaliação é criteriosa. Na região foram produzidas 220 mil sacas nesta safra e todo o café que chega à cooperativa passa por análise de aroma, sabor e consistência.
Tiago Marques, degustador, explica como é feita a classificação do café. Confira no vídeo com a reportagem completa.