Porto, 04 Jun (Lusa) – O excesso de licenças de emissão de carbono atribuídas às indústrias européias motivou uma queda contínua do preço da tonelada de carbono no mercado europeu, sendo hoje “mais barato poluir do que tomar um café”, afirma Eduardo Marcos, diretor-geral da Sendeco2 (Sistema Eletrônico de Negociação de Direitos de Emissão de CO2) em Portugal.
Durante o seminário internacional “Economia do Carbono”, que acontece nesta quarta-feira em Gaia (região do Porto), Eduardo Marcos disse que, em 2005, o preço médio das licenças negociadas através do Comércio Europeu de Licenças de Emissão (Cele) girava em torno de 20 euros (R$ 52), mas atualmente está em 0,30 euro (R$ 0,78).
A partir de abril de 2006, começou-se a ter noção de que as emissões reais de dióxido de carbono das empresas eram inferiores ao que se esperava. O número de vendedores de licenças no mercado passou a ser cada vez maior do que o de compradores e os preços foram caindo.
“Hoje é mais barato poluir do que tomar um café”, ironizou Eduardo Marcos, que, apesar do atual excedente de 400 milhões de toneladas de licenças de emissão de carbono, acredita em um ânimo do mercado a médio prazo.
O Comércio Europeu de Licenças de Emissão entrou em funcionamento em 1º de janeiro de 2005, após o Protocolo de Kyoto, e abrange mais de 11 mil indústrias européias a quem foram atribuídas licenças para emissão de dióxido de carbono.
Durante o debate de Gaia, intitulado “A Economia do Carbono”, especialistas de todo o mundo, políticos e representantes de instituições e de Ongs irão analisar a situação atual do cumprimento do Protocolo de Kyoto, apresentar experiências de empresas no Pnale e informar sobre o funcionamento da bolsa de CO2, a Sendeco2.
“O objetivo primordial é dar resposta às necessidades de informação das empresas e a todos os que se interessam e participam nesta área, criando um espaço para a exposição de experiências e dando a conhecer os principais desafios e oportunidades em matéria de alterações climáticas e sustentabilidade”, diz a organização do seminário.
Porto, 04 Jun (Lusa) – O excesso de licenças de emissão de carbono atribuídas às indústrias européias motivou uma queda contínua do preço da tonelada de carbono no mercado europeu, sendo hoje “mais barato poluir do que tomar um café”, afirma Eduardo Marcos, diretor-geral da Sendeco2 (Sistema Eletrônico de Negociação de Direitos de Emissão de CO2) em Portugal.
Durante o seminário internacional “Economia do Carbono”, que acontece nesta quarta-feira em Gaia (região do Porto), Eduardo Marcos disse que, em 2005, o preço médio das licenças negociadas através do Comércio Europeu de Licenças de Emissão (Cele) girava em torno de 20 euros (R$ 52), mas atualmente está em 0,30 euro (R$ 0,78).
A partir de abril de 2006, começou-se a ter noção de que as emissões reais de dióxido de carbono das empresas eram inferiores ao que se esperava. O número de vendedores de licenças no mercado passou a ser cada vez maior do que o de compradores e os preços foram caindo.
“Hoje é mais barato poluir do que tomar um café”, ironizou Eduardo Marcos, que, apesar do atual excedente de 400 milhões de toneladas de licenças de emissão de carbono, acredita em um ânimo do mercado a médio prazo.
O Comércio Europeu de Licenças de Emissão entrou em funcionamento em 1º de janeiro de 2005, após o Protocolo de Kyoto, e abrange mais de 11 mil indústrias européias a quem foram atribuídas licenças para emissão de dióxido de carbono.
Durante o debate de Gaia, intitulado “A Economia do Carbono”, especialistas de todo o mundo, políticos e representantes de instituições e de Ongs irão analisar a situação atual do cumprimento do Protocolo de Kyoto, apresentar experiências de empresas no Pnale e informar sobre o funcionamento da bolsa de CO2, a Sendeco2.
“O objetivo primordial é dar resposta às necessidades de informação das empresas e a todos os que se interessam e participam nesta área, criando um espaço para a exposição de experiências e dando a conhecer os principais desafios e oportunidades em matéria de alterações climáticas e sustentabilidade”, diz a organização do seminário