Local é sede de apresentações musicais e diretor da entidade pede avaliação de plantas
Vítor Ogawa
Foto: Weber Sian/A Cidade
As duas árvores eram da espécie Cajá mirim e uma delas era bicentenária.
Duas árvores de aproximadamente 30 metros de altura caíram, por volta das 11h15 desta segunda (24), no Museu do Café Francisco Schimdt, no campus da USP de Ribeirão Preto. O diretor da entidade, Daniel Basso, afirma que protocolou um pedido em novembro para a poda das árvores, o que ainda não ocorreu.
O local recebe aos domingos apresentações musicais do projeto Café da Manhã com Chorinho e, segundo Basso, as árvores teriam matado várias pessoas se tivessem caído um dia antes.
No dia anterior, o local reuniu 300 pessoas que assistiram a programação musical no local. O problema ocorreu mesmo sem a ação de chuva ou vento.
As duas árvores eram da espécie Cajá mirim e uma delas era bicentenária. O funcionário da USP Luiz Giácomo Polo, de 67 anos, diz que as duas estavam infestadas por cupins.
\”Eu fotografava a primeira árvore caída quando ouvi estalos e o senhor Luiz me avisou que outra árvore estava caindo. Teria me atingido se eu não tivesse corrido\”, diz o diretor.
Sem vistoria
A Secretária do Meio Ambiente de Ribeirão, Mariel Silvestre, foi questionada sobre a falta de avaliação das árvores após a queda de uma delas na semana retrasada. Ela disse que a vistoria depende de pedidos protocolados. O pedido foi feito hoje, por e-mail.