Zig Zag
Andrea Pena
Variações sobre o mesmo tema. Flavia Netto e os drinques à base de café. O pingado ficou no chinelo…
Ponto de encontro. Os cafés estão tão requintados que servem até champanhe, pedido de Lurdes Bolzan e Elizete Possatti
Tentação. Zel Cardoso e Gisele Freitas: brinde ao momento-happy-hour, com drinques com morango e chocolate.
Gourmet. Nada como um bom café “tigrado”: superfície caramelo e tons do marrom ao dourado, não é Tizi Dadalto?
Noite e dia. Denise e Fernando Ferreira vão à festa e degustam… o blend da terrinha, tirado na máquina, na hora. Hummm….
O cafezinho subiu na vida
Foi o típico demorou-mas-abalou. Enquanto no Rio, somente entre Ipanema e Leblon, há cerca de 20 cafés, até o início do ano passado, Vitória só tinha alguns quiosques no shopping e um na Aleixo Neto, que vivia lotado.
Em São Paulo, eles estão cada vez mais luxuosos, com direito a livraria, revistas importadas e até bistrôs para almoço. A empresária paulista Zel Cardoso, que morou em Londres – onde esbarrava com um a cada esquina – não via a hora de abrir o seu.
Para ela, agora feliz proprietária do Café do Canto, na Joaquim Lírio, a combinação da bebida – que é estimulante – e do ambiente aconchegante – que relaxa – é perfeita.
“Sempre senti falta de ter um lugar para tirar 10 minutos, repor as energias ou me entregar ao ‘ócio criativo’”, lembra.
Televisão? Nem pensar. “Aqui é um lugar de conversa, de se aproximar do seu amigo, do seu namorado ou de você mesma”, justifica.
Faz sentido. Na Europa, os cafés sempre foram local de troca de idéias, ponto de encontro de intelectuais e pensadores que, como não tinham Internet, deixavam recados uns para os outros.
O que o século XXI trouxe de bom foram os cafés especiais, colhidos grão a grão e tirados por baristas. Sem falar nas variações, que vão além dos blends e do café expresso 100% arábica: com uísque, calda, leite vaporizado… Popular? Nem pensar.