Dólar fecha em queda de 0,39%, a R$ 1,752; Bovespa cai 0,44%

09/08/2010

A taxa de câmbio doméstica terminou o dia perto das mínimas nesta segunda-feira, chegando mais perto de romper o \”piso\” de R$ 1,75, com a continuidade da entrada de capital no mercado brasileiro.


\”Estamos registrando ingresso grande de recursos, os bancos estão com grande quantidade de posições vendidas. Se você tem esse monte de gente trabalhando com vendido, a aposta na queda do dólar é simples\”, afirmou Marcos Trabold, da B&T corretora.


Em julho, os bancos aumentaram suas apostas na valorização do real e terminaram o mês \”vendidos\” em US$ 10 bilhões, ante US$ 9 bilhões um mês antes.


\”Além disso, a entrada de recursos no país por conta da diferença entre os juros no Brasil e no mundo continua\”, disse Trabold, ressaltando que a tendência é que a cotação da moeda norte-americana continue caindo.


O dólar comercial foi trocado por R$ 1,752, em queda de 0,39%, nas últimas operações. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,751 e R$ 1,759. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi vendido por R$ 1,88, estável.


Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) registra perdas de 0,44%, aos 67.793 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,8 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York tem queda de 0,43%.


O mercado doméstico de ações se firmou no terreno negativo no fim da tarde, após oscilar ao longo do dia, puxado pela queda nas ações da \”blue chip\” –as ações mais negociadas da Bolsa paulista– Petrobras.


No exterior, em dia de agenda fraca, os investidores operam na expectativa do novo relatório a respeito da economia norte-americana que será divulgado ao fim da reunião do Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos EUA) na terça-feira.


Eles também querem saber se a autoridade monetária vai decidir reiniciar alguns dos programas de estímulo à economia para ajudar a recuperação a ganhar força.


JUROS FUTUROS


No mercado futuro de juros, que serve de referência para o custo dos empréstimos nos bancos, as taxas projetadas fecharam em queda.


No contrato para outubro deste ano, a taxa prevista ficou em 10,70%; no contrato para janeiro de 2011, a taxa projetada foi de 10,76%; e no contrato para janeiro de 2012, a taxa prevista caiu de 11,59% para 11,54%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.


Fonte: Folha Online

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