O dólar fechou com leve alta de 0,16% cotado a R$ 1,8640 com as atenções voltadas para a situação financeira na Europa. As bolsas da China subiram fortemente hoje apoiadas na perspectiva de que sejam adiadas as medidas de contenção do seu crescimento a fim de avaliar melhor os efeitos da crise na Europa. Essa decisão pode beneficiar países apoiados em commodities, como o Brasil.
A Espanha decidiu intervir no CajaSur, um pequeno banco de poupança administrado pela Igreja Católica desde 1864. Analistas acreditam que a medida faz parte da reestruturação do sistema bancário em curso no país e, como a instituição responde por apenas 0,6% dos ativos financeiros, isoladamente não representa motivo para alarde. Mas a notícia já trouxe de volta o temor de um efeito cascata no sistema financeiro. Com isso, o euro, depois de fechar a semana passada fortalecido pelo desmonte de posições contra a sua valorização, começa esta semana com novas apostas contrárias.
No Reino Unido, o governo de coalizão anunciou um pacote de austeridade para cortar 6,25 bilhões de libras em gastos públicos. Já nos Estados Unidos, indicadores positivos contribuíram para conter a queda das bolsas. As vendas de imóveis residenciais usados, por exemplo, subiram 7,6% em abril, para a taxa anual sazonalmente ajustada de 5,77 milhões de unidades, de 5,36 milhões de unidades em março. Economistas esperavam alta de 4,7%. Internamente, a balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 546 milhões na terceira semana de maio. As exportações somaram US$ 3,970 bilhões e as importações, US$ 3,424 bilhões. Com o resultado da terceira semana, no mês, a balança acumula superávit de US$ 2,015 bilhões. No ano, o superávit é de US$ 4,189 bilhões até o dia 23 de maio, saldo 50,3% menor que o registrado em igual período de 2009 (US$ 8,431 bilhões). O Banco Central realizou leilão à tarde e fixou a taxa de corte em R$ 1,8641. Agência Estado