Dólar fecha a R$ 1,74; Bovespa ganha 0,18%

14/12/09 – Os preços da moeda americana caíram pelo terceiro dia consecutivo, sob influência do noticiário externo positivo desta segunda-feira. Os investidores comemoram a expectativa de uma injeção de bilhões de dólares para impedir o “default” (calote) em Dubai.

Assim, o dólar comercial foi vendido por R$ 1,745, em baixa de 0,68%, nas últimas operações de hoje. As taxas oscilaram entre R$ 1,757 e R$ 1,743. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,850, em queda de 0,53%.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) sobe 0,18%, aos 69.389 pontos. O giro financeiro é de R$ 3,52 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York ganha 0,25%.

A notícia de que o governo do emirado árabe de Dubai vai deve pagar US$ 4,1 bilhões de uma divisão da holding Dubai World gerou reação imediata nos mercados asiáticos e europeus, que se prolongou pelas Bolsas americanas. A taxa de câmbio brasileira foi negociada abaixo dos valores da semana passada durante todo o dia, num mercado em processo de esvaziamento por conta das festividades de final de ano.

O Banco Central não deixou de realizar seu leilão de câmbio e comprou moeda por R$ 1,7480 (taxa de corte), entre 14h48 (hora de Brasília) e 14h58.

Entre outras notícias importantes do dia, o boletim Focus mostrou que a maioria dos economistas do setor financeiro voltou a esperar uma contração do PIB (Produto Interno Bruto) para 2009, de 0,26%, em vez de um crescimento de 0,21%, como registrado na edição anterior desse relatório.

Em compensação, a mediana das projeções para o crescimento de 2010 passou de 5% para 5,3%.

A taxa de câmbio projetada para o final deste ano passou de R$ 1,70 para R$ 1,73. Para dezembro de 2010, a mediana das expectativas foi mantida em R$ 1,75.

Juros futuros

O mercado de juros futuros, que sinaliza o custo do dinheiro para os bancos, ajustou para cima as taxas projetadas nos contratos de prazo mais longo.

No contrato que aponta os juros para outubro de 2010, a taxa prevista subiu de 9,77% ao ano para 9,78%, enquanto no contrato de janeiro de 2011, a taxa projetada passou de 10,34% para 10,35%.

Fonte: Folha Online