O dólar comercial fechou com queda de 0,25% cotado à R$2,0220, mantendo a tendência dos últimos dias de não apresentar grandes oscilações em relação ao real e diante de dados da produção indústrial nos Estados Unidos.
Investidores seguiram, ainda, cautelosos aguandando medidas concretas de combate à crise da dívida da zona do euro. A produção industrial dos Estados Unidos cresceu em julho no ritmo mais rápido desde abril. Foi uma expansão de 0,6%, acima da expectativa de 0,5% esperada pelo mercado.
Por outro lado, os dados de produção industrial, somados aos números positivos de vendas no varejo divulgados na véspera, reduziam as esperanças de uma nova rodada de compra de ativos pelo Fed. Esta operação equivale a uma injeção de capital nos mercados, que geralmente eleva o fluxo de dólares para economias emergentes.
Embora tais dados possam esfriar essas expectativas, a preocupação com a taxa de desemprego nos Estados Unidos continua alta. Segundo dados divulgados nesta quarta-feira, os preços ao consumidor norte-americano ficaram estáveis em julho pelo segundo mês seguido e a alta na comparação ante o ano anterior foi a menor desde novembro de 2012.