Dólar cai a R$ 1,860 em dia de acentuado volume

8 de junho de 2010 | Sem comentários Cotações Mercado

08/06/2010 – 17h49
Dólar cai a R$ 1,860 em dia de acentuado volume


SÃO PAULO – No movimento contrário ao registrado ontem, foram os vendedores que ganharam força no final do pregão e deram rumo ao mercado de câmbio. Depois de subir a R$ 1,881 na máxima, o dólar comercial termina a jornada valendo R$ 1,860, queda de 0,95%.


Na roda de \”pronto\”, da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM & F) o dólar caiu 0,86%, a R$ 1,8598. O volume ficou em US$ 62 milhões. Já no mercado futuro, o dólar com vencimento para julho, negociado na BM & F, caía 1,37%, a R$ 1,8645, antes do ajuste final de posições.


Destaque para a movimentação no mercado interbancário, onde o giro estimado saltou de pouco mais de US$ 1 bilhão para US$ 6 bilhões.


Segundo operadores, tal giro reflete tanto entrada quanto saída de moeda e também mostra a forte movimentação para formação da Ptax (média das cotações ponderada pelo volume) do dia.


De acordo com o gerente da mesa de câmbio da BGC Liquidez, Francisco Carvalho, a formação de preço do dólar acompanhou a forte recuperação de humor que aconteceu na última hora de pregão no mercado americano. \”Estamos à mercê da volatilidade do cenário externo\”, disse.


O Dow Jones e o S & P andaram de lado durante todo o pregão, mas fecharam o dia com alta de 1,26% e 1,10%, respectivamente, se afastando, assim, de pontos técnicos que sugeriam reversão de posições compradas.


Ainda de acordo com Carvalho, tomando base esse fechamento em tom positivo, é possível esperar um overnight positivo, com ganhos nas bolsas da Ásia e Europa.


Nesse final de pregão também não foi descartada a possibilidade de alguma venda de contratos por parte do investidor estrangeiro, que vinha ampliando consistentemente sua posição comprada (aposta pró-dólar) em mercado futuro. Essa impressão só poderá ser confirmada amanhã, com a divulgação das posições.


Até o final do pregão de segunda-feira, os não residentes tinham US$ 5,81 bilhões em posição vendida. Na mão contrária, os bancos estavam com US$ 7,94 bilhões em apostas pró-real.


(Eduardo Campos | Valor)

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