Divulgados os nomes dos finalistas do Prêmio Café Qualidade Paraná 2010

28 de outubro de 2010 | Sem comentários Análise de Mercado Mercado

A Câmara Setorial do Café do Estado do Paraná divulgou, nesta quarta-feira (27), a relação dos selecionados da fase estadual do Concurso Café Qualidade Paraná 2010. O campeão será anunciado no evento de encerramento da competição, que este ano será em Londrina, na próxima quinta-feira (04), quando os lotes mais bem classificados serão leiloados.


Esta é a oitava edição do concurso. Concorreram 240 produtores, a partir de seletivas regionais que abrangeram praticamente toda a zona cafeeira do Paraná: Apucarana, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Ivaiporã, Londrina, Maringá, Santo Antonio da Platina e Toledo.


Os participantes disputaram nas categorias cereja descascado (a polpa do grão maduro é retirada, visando deixar o produto por menos tempo no terreiro) e café natural, em que o grão inteiro vai para a secagem (é o processamento normalmente utilizado no Brasil).


O coordenador do evento, Paulo Franzini, explica que nas edições anteriores o regulamento exigia dos participantes lotes de, no mínimo, 10 sacas, mas em 2010 foi criada a possibilidade de também concorrer, em ambas as categorias, com “microlotes” de três sacas, para viabilizar a participação de cafeicultores que produzem bons cafés, mas em pequena quantidade.


Regulamento – Cada uma das regiões produtoras do Paraná realiza seu concurso e envia o vencedor de cada categoria para a seletiva de âmbito estadual. Neste ano, apenas as regionais de Umuarama e Paranavaí não tiveram concorrentes inscritos e deixaram de realizar o certame regional.


Para ir à finalíssima, os lotes vencedores dos certames regionais são novamente avaliados – desta vez por uma comissão julgadora integrada por experientes provadores do Paraná, São Paulo, Espírito Santo e Bahia – e recebem notas nos quesitos aroma, doçura, acidez, corpo, sabor, gosto remanescente e balanço da bebida.


Os mais bem classificados seguem para a cerimônia de premiação e são leiloados. Indústrias torrefadoras e cafeterias buscam esses grãos para produzir séries de cafés especiais, tipo gourmet.


No leilão, há outra novidade no regulamento. Agora é possível fragmentar os lotes para a venda de pequenas quantidades. “É uma forma de facilitar o acesso a pequenos compradores, como cafeterias e butiques de cafés especiais”, explica Franzini.


Finalistas – Em ordem alfabética, são finalistas na categoria cereja descascado: Antônio Lázaro Leite (Nova Fátima); Carlos Roberto Massa (Apucarana); Luiz Saldanha Rodrigues (Jacarezinho) e Vera Regina Fraga de Oliveira (Jardim Alegre).


São finalistas da categoria café natural: Alisson Francisco dos Santos (Grandes Rios); Benedito Lázaro Penachio (Jesuítas); Mirian Sioni Suzuki (Londrina); Valdir Rodrigues de Souza (Jandaia do Sul) e Yassumassa Assai (Marialva).


Dentre os competidores com “microlotes” (todos do tipo café natural), classificaram-se: André H. S. Cudik (Santo Antonio da Platina); José Aparecido Sanches (Terra Boa); Leandro César Terna (Grandes Rios) e Zaldenir Gonçalves (Londrina).


Franzini lembra que apenas o lote campeão de cada categoria não será leiloado na cerimônia de encerramento, pois seguirá para a cidade de Natal (RN), onde representará o Paraná no leilão do Concurso Nacional de Qualidade do Café, realizado durante o Encontro Nacional das Indústrias de Café, que acontece de 12 a 16 de novembro.


Produção – De acordo com Franzini, há pouco mais de 94 mil hectares plantados com café no Paraná. Desse total, cerca de 83 mil hectares são constituídos de lavouras em plena produção, das quais 58% delas conduzidas no sistema adensado. A produção familiar é predominante: das 12 mil propriedades que se dedicam à cafeicultura, 85% têm menos de 50 hectares. Neste ano, o Estado deve colher em torno de 2,1 milhões de sacas beneficiadas, com produtividade média de 26 sacas por hectare.


O Prêmio Café Qualidade Paraná é uma realização da Câmara Setorial do Café do Paraná, juntamente com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab); Iapar; Emater-PR; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café; Seção de Café do Ministério da Agricultura e Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic); Prefeitura de Londrina e Associação dos Engenheiros Agrônomos de Londrina. Também conta com o apoio de cooperativas, indústrias torrefadoras e empresas ligadas à cadeia produtiva do café.


 


Serviço: Prêmio Café Qualidade Paraná – etapa final


Data: 4 de novembro (quinta-feira)


Horário: a partir das 8h30


Local: Parque Ney Braga, em Londrina-PR

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Divulgados os nomes dos finalistas do Prêmio Café Qualidade Paraná 2010

O campeão será anunciado no evento de encerramento da competição será em Londrina

AN Paraná


A Câmara Setorial do Café do Estado do Paraná divulgou, nesta quarta-feira (27), a relação dos selecionados da fase estadual do Concurso Café Qualidade Paraná 2010. O campeão será anunciado no evento de encerramento da competição, que este ano será em Londrina, na próxima quinta-feira (04), quando os lotes mais bem classificados serão leiloados.


Esta é a oitava edição do concurso. Concorreram 240 produtores, a partir de seletivas regionais que abrangeram praticamente toda a zona cafeeira do Paraná: Apucarana, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Ivaiporã, Londrina, Maringá, Santo Antonio da Platina e Toledo.


Os participantes disputaram nas categorias cereja descascado (a polpa do grão maduro é retirada, visando deixar o produto por menos tempo no terreiro) e café natural, em que o grão inteiro vai para a secagem (é o processamento normalmente utilizado no Brasil).


O coordenador do evento, Paulo Franzini, explica que nas edições anteriores o regulamento exigia dos participantes lotes de, no mínimo, 10 sacas, mas em 2010 foi criada a possibilidade de também concorrer, em ambas as categorias, com \”microlotes\” de três sacas, para viabilizar a participação de cafeicultores que produzem bons cafés, mas em pequena quantidade.


Regulamento – Cada uma das regiões produtoras do Paraná realiza seu concurso e envia o vencedor de cada categoria para a seletiva de âmbito estadual. Neste ano, apenas as regionais de Umuarama e Paranavaí não tiveram concorrentes inscritos e deixaram de realizar o certame regional.


Para ir à finalíssima, os lotes vencedores dos certames regionais são novamente avaliados – desta vez por uma comissão julgadora integrada por experientes provadores do Paraná, São Paulo, Espírito Santo e Bahia – e recebem notas nos quesitos aroma, doçura, acidez, corpo, sabor, gosto remanescente e balanço da bebida.


Os mais bem classificados seguem para a cerimônia de premiação e são leiloados. Indústrias torrefadoras e cafeterias buscam esses grãos para produzir séries de cafés especiais, tipo gourmet.


No leilão, há outra novidade no regulamento. Agora é possível fragmentar os lotes para a venda de pequenas quantidades. \”É uma forma de facilitar o acesso a pequenos compradores, como cafeterias e butiques de cafés especiais\”, explica Franzini.


Finalistas – Em ordem alfabética, são finalistas na categoria cereja descascado: Antônio Lázaro Leite (Nova Fátima); Carlos Roberto Massa (Apucarana); Luiz Saldanha Rodrigues (Jacarezinho) e Vera Regina Fraga de Oliveira (Jardim Alegre).


São finalistas da categoria café natural: Alisson Francisco dos Santos (Grandes Rios); Benedito Lázaro Penachio (Jesuítas); Mirian Sioni Suzuki (Londrina); Valdir Rodrigues de Souza (Jandaia do Sul) e Yassumassa Assai (Marialva).


Dentre os competidores com \”microlotes\” (todos do tipo café natural), classificaram-se: André H. S. Cudik (Santo Antonio da Platina); José Aparecido Sanches (Terra Boa); Leandro César Terna (Grandes Rios) e Zaldenir Gonçalves (Londrina).


Franzini lembra que apenas o lote campeão de cada categoria não será leiloado na cerimônia de encerramento, pois seguirá para a cidade de Natal (RN), onde representará o Paraná no leilão do Concurso Nacional de Qualidade do Café, realizado durante o Encontro Nacional das Indústrias de Café, que acontece de 12 a 16 de novembro.


De acordo com Franzini, há pouco mais de 94 mil hectares plantados com café no Paraná. Desse total, cerca de 83 mil hectares são constituídos de lavouras em plena produção, das quais 58% delas conduzidas no sistema adensado. A produção familiar é predominante: das 12 mil propriedades que se dedicam à cafeicultura, 85% têm menos de 50 hectares. Neste ano, o Estado deve colher em torno de 2,1 milhões de sacas beneficiadas, com produtividade média de 26 sacas por hectare.


O Prêmio Café Qualidade Paraná é uma realização da Câmara Setorial do Café do Paraná, juntamente com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab); Iapar; Emater-PR; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café; Seção de Café do Ministério da Agricultura e Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic); Prefeitura de Londrina e Associação dos Engenheiros Agrônomos de Londrina. Também conta com o apoio de cooperativas, indústrias torrefadoras e empresas ligadas à cadeia produtiva do café.


Serviço: Prêmio Café Qualidade Paraná – etapa final/Data: 4 de novembro (quinta-feira)/Horário: a partir das 8h30/Local: Parque Ney Braga, em Londrina-PR


 

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