Criada por iniciativa da ABIC, a data tem o intuito de celebrar o inicio da colheita, valorizar e homenagear o produto que é paixão nacional
O Dia Nacional do Café, criado em 2005 pela Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), reflete o interesse em valorizar o grão que possui uma importância fundamental na história do país. Além de ser o foco principal do trabalho da instituição, que busca exaustivamente elevar o seu padrão de pureza e qualidade, ele está presente no cotidiano de todos os brasileiros, oferecendo saúde e disposição ao longo do dia.
Para muitos, o café é uma excelente forma de começar a jornada profissional, pois ele dá energia para enfrentar as demandas e os desafios do dia a dia. Para outros, ele ajuda a melhorar a concentração na hora de estudar ou ler um bom livro, uma vez que a cafeína, presente em sua composição, quando em contato com o sistema nervoso provoca o estado de alerta. E ainda há aqueles que o utilizam como meio de trabalho: cafeicultores, torrefadores, exportadores, baristas e todos os profissionais inseridos no agronegócio café.
Na economia o seu impacto também é expressivo, o Brasil ocupa a liderança no ranking de produção e exportação mundial e a vice-liderança em relação ao consumo. A paixão nacional pelo produto é tanta que mesmo em tempos de isolamento social, onde cafeterias e estabelecimentos encontram-se fechados, o seu consumo aumentou em 35% no mês de março (quando a quarentena foi decretada), segundo pesquisa da ABIC.
“O café agrada o paladar da maioria das pessoas, estando presente em 97% dos lares brasileiros, e é um grande companheiro desde o café da manhã até o fim do dia. Além de ser uma paixão nacional, a bebida, quando consumida regularmente, contribui positivamente para o organismo. A ABIC segue se esforçando para buscar soluções e ferramentas que auxiliem no desenvolvimento do setor”, afirma Ricardo de Sousa Silveira, Presidente da ABIC.
Pilares e valores fundamentais
Ao mesmo tempo em que a ABIC continua trabalhando para que a disponibilidade de café no mercado não seja afetada, a Associação, fundada há mais de 47 anos, se empenha diariamente para garantir que a segunda bebida mais consumida no país, ficando atrás apenas da água, seja sinônimo de pureza e qualidade. Através dos programas de certificação, que vigoram, respectivamente, desde 1989 e 2004, é possível assegurar qualidade e segurança alimentar aos consumidores.
Um bom exemplo da seriedade com que a instituição conduz suas atividades é a contratação da Fundação Vanzolini, criada e mantida pelos professores do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), para fazer a auditoria nos processos de certificação da ABIC, mantendo-se alinhada ao seu comprometimento com a melhoria contínua da qualidade.
Atualmente, a ABIC certifica aproximadamente 1000 marcas de café, sendo 15% Extraforte, 38% Tradicional, 19% Superior e 28% Gourmet. As categorias com maior valor agregado correspondem a 47% das marcas certificadas. A exposição por categoria de qualidade em pontos de venda de café tradicional diminuiu de 91% em 2016 para 76% em 2019; Em contrapartida, a exposição do café gourmet cresceu de 6% em 2016 para 21% em 2019.
A sustentabilidade também possui um relevante espaço na instituição. Programas de logística reversa e boas práticas de fabricação são sempre incentivados, com o intuito de garantir o respeito ao meio ambiente, desde a produção até a industrialização. Através de inúmeros benefícios, como a disponibilização de informações, análises do mercado e até campanhas de marketing e promoção com foco na educação para o consumo, é possível criar um ambiente colaborativo que favorece o associado, o setor e os consumidores. Desta forma a ABIC fomenta o desenvolvimento do agronegócio café.