“No Dia Internacional do Café, celebrado nesta quarta-feira (7), é importante lembrar que esse produto tão agradável envolve o trabalho de milhões de brasileiros nas etapas de produção, comercialização, industrialização e consumo”. A afirmação é do secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Manoel Bertone (foto), acrescentando, por meio da assessoria da Pasta, que a política desenvolvida pelo governo estimula a remuneração adequada para cada segmento da cadeia produtiva.
De acordo com ele, em 2010, o País vai aumentar a participação do grão brasileiro no mercado internacional, já que produtores de cafés lavados, como os países centro-americanos e a Colômbia, têm apresentado estabilidade ou queda de produção, além de preços elevados. “Neste ano civil, com previsão de safra de ciclo alto, devemos exportar aproximadamente 31,6 milhões de sacas de 60 quilos de produto beneficiado, o que representa aumento superior a 4%, em relação a 2009”, destaca. O Brasil é o país que mais produz e exporta o grão e, Minas Gerais, o estado que mais cultiva, com mais de 50% do mercado.
INVESTIMENTOS — Para a safra 2010/2011, o governo vai elaborar um programa de financiamentos com recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), envolvendo cerca de R$ 2 bilhões. “O objetivo é proporcionar condições financeiras aos produtores durante a colheita e pré-comercialização da safra”, ressalta Bertone.