Sinais técnicos baixistas derrubaram os preços futuros do café no pregão de ontem, em Nova York. Segundo a Reuters, fundos e especuladores liquidaram posições no fim da sessão, influenciados pela redução das compras das torrefadoras. Analistas, contudo, ainda destacam a diminuição da disponibilidade global de café como fator altista. Os contratos com entrega em maio fecharam a US$1,0435 por libra-peso, baixa de 120 pontos. Mesma desvalorização tiveram os papéis de julho, que fecharam US$1,0715 por libra-peso. Em Londres, liquidação de fundos também enfraqueceram o mercado e os papéis para maio fecharam a US$1.090 por tonelada, queda de US$13. No mercado paulista, a saca de 60 quilos ficou em R$ 248,7 1, queda de 1,72% segundo o Cepea/Esalq.
Realização de ganhos Os contratos de suco de laranja fecharam em queda ontem na bolsa de Nova York, devido à um movimento de vendas por especuladores e operadores locais, após ter alcançado o maior
preço de 14 anos no pregão de terçafeira. O contrato para maio recuou 195 pontos, para US$1,4745 por libra-peso. Julho desvalorizou 55 pontos e fechou a US$1,4470. Analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires disseram que, apesar da queda momentânea, a tendência é ainda de valorização dos preços nos próximos meses, em função das previsões de novos furacões na Flórida e redução na safra americana. Há previsões de clima seco na Flórida e chuvas esparsas em São Paulo. No Brasil, a caixa de 40,8 quilos de laranja vendida às indústrias de suco saiu a R$ 7,61, segundo o Cepea/Esalq.