04/06/2012
ACIR GURGACZ | Diario da Amazônia
Foi com grande satisfação que novamente estive em Cacoal, desta vez para realizarmos uma audiência pública da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal, a qual presido com muita honra, para tratarmos da produção de café no Estado de Rondônia.
Nada mais justo realizar esta audiência em Cacoal, município que é conhecido como a Capital rondoniense do café, por ser o pioneiro e o maior produtor deste grão no Estado.
Atualmente, Rondônia é o sexto maior produtor de café do País, e a produção está concentrada nas cidades de Cacoal, Vilhena, Rolim de Moura e Ji-Paraná.
Embora seja o maior produtor de café de Rondônia, com a produção de 20 mil toneladas na safra de 2011, em 16 mil hectares de área plantada, envolvendo 2.285 propriedades rurais produtivas, o município de Cacoal é assim chamado devido à impressionante quantidade de cacaueiros existentes nas florestas das redondezas na época da colonização. Atualmente, o município produz, em média, 500 toneladas de cacau/ano.
A economia de Cacoal tem como base principal a produção do café, a pecuária e as indústrias do setor madeireiro, além do comércio e serviços. Na agricultura, destacam-se a produção de banana, mandioca, feijão, milho e arroz. A cidade está se transformando atualmente num importante polo educacional e de saúde, com diversas universidades e uma boa rede hospitalar.
Parabenizo toda a população de Cacoal pelo espírito empreendedor e o trabalho incansável para tornar essa cidade cada dia melhor. É com orgulho que apresento Cacoal para o Brasil através desta audiência pública, transmitida ao vivo pela TV Senado e pela Rádio Senado. O objetivo é discutir alternativas que possam fazer com que o café volte a ter produtividade, proporcionar sustentabilidade e a dar lucro para os produtores.
A produção e a produtividade do nosso café vem caindo nos últimos 10 anos, e isso é reflexo da falta de assistência técnica, de investimento em novas tecnologias e de estímulos para o produtor.
Depois de quase 10 anos de uma constante queda na produção, observamos nos últimos dois anos uma retomada do crescimento. Para este ano, a Conab e a Emater estimam um crescimento de 26 a 32% em relação ao ano passado. A área plantada de café conilon aumentou 5% este ano em Rondônia, e passa de 160 mil para 168 mil hectares. O Estado é responsável por 14% da produção nacional de café do tipo conilon e, o mais importante, 80% do café do Estado vem da agricultura familiar, ou seja, as pequenas propriedades respondem por grande parte da produção de café do Estado.
A realidade da produção do café em Cacoal é típica do agronegócio rondoniense. E são esses pequenos produtores que precisam do apoio governamental para que possam se tornar efetivamente lucrativos e que isso possa ser útil para manter o homem no campo. Essa é uma boa meta, e por isso continuaremos trabalhando, no Senado ou aqui, nesse sentido. Boa semana a todos.
24/04/2012
ACIR GURGACZ
Foi com grande satisfação que novamente estive em Cacoal, desta vez para realizarmos uma audiência pública da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal, a qual presido com muita honra, para tratarmos da produção de café no Estado de Rondônia.
Nada mais justo realizar esta audiência em Cacoal, município que é conhecido como a Capital rondoniense do café, por ser o pioneiro e o maior produtor deste grão no Estado.
Atualmente, Rondônia é o sexto maior produtor de café do País, e a produção está concentrada nas cidades de Cacoal, Vilhena, Rolim de Moura e Ji-Paraná.
Embora seja o maior produtor de café de Rondônia, com a produção de 20 mil toneladas na safra de 2011, em 16 mil hectares de área plantada, envolvendo 2.285 propriedades rurais produtivas, o município de Cacoal é assim chamado devido à impressionante quantidade de cacaueiros existentes nas florestas das redondezas na época da colonização. Atualmente, o município produz, em média, 500 toneladas de cacau/ano.
A economia de Cacoal tem como base principal a produção do café, a pecuária e as indústrias do setor madeireiro, além do comércio e serviços. Na agricultura, destacam-se a produção de banana, mandioca, feijão, milho e arroz. A cidade está se transformando atualmente num importante polo educacional e de saúde, com diversas universidades e uma boa rede hospitalar.
Parabenizo toda a população de Cacoal pelo espírito empreendedor e o trabalho incansável para tornar essa cidade cada dia melhor. É com orgulho que apresento Cacoal para o Brasil através desta audiência pública, transmitida ao vivo pela TV Senado e pela Rádio Senado. O objetivo é discutir alternativas que possam fazer com que o café volte a ter produtividade, proporcionar sustentabilidade e a dar lucro para os produtores.
A produção e a produtividade do nosso café vem caindo nos últimos 10 anos, e isso é reflexo da falta de assistência técnica, de investimento em novas tecnologias e de estímulos para o produtor.
Depois de quase 10 anos de uma constante queda na produção, observamos nos últimos dois anos uma retomada do crescimento. Para este ano, a Conab e a Emater estimam um crescimento de 26 a 32% em relação ao ano passado. A área plantada de café conilon aumentou 5% este ano em Rondônia, e passa de 160 mil para 168 mil hectares. O Estado é responsável por 14% da produção nacional de café do tipo conilon e, o mais importante, 80% do café do Estado vem da agricultura familiar, ou seja, as pequenas propriedades respondem por grande parte da produção de café do Estado.
A realidade da produção do café em Cacoal é típica do agronegócio rondoniense. E são esses pequenos produtores que precisam do apoio governamental para que possam se tornar efetivamente lucrativos e que isso possa ser útil para manter o homem no campo. Essa é uma boa meta, e por isso continuaremos trabalhando, no Senado ou aqui, nesse sentido. Boa semana a todos.
Comentário
Milton Messias
miltonmessias@hotmail.com
Parabenizo o Nosso Senador pela iniciativa em promover a audiencia publica, o estado precisa de pessoas com coragem e ações que tragam realmente maior renda ao agricultor. Acredito que houve algum engano quanto a colocação dos municipios com maiores produção de Miguel do Guaporé 9.713, Alto Paraiso 6.120, Alta Floresta 5.328, Alto Alegre dos Parecis 4.629, Nova Brasilandia 4.317, me refiro a esses dado porque Vilhena tem somente 15 hectares, Ji Paraná em 16º lugar, quanto a queda de produção e abandonos do café ocorreu apartir da safra 2000/2001 chegando o preço a 25,00 em alguns lugares do estado, esse preço só foi recuperado na media na safra 2008/2009, portanto esse é o correto motivo da desmotivação de plantio e também manter os tratos culturais, e nesse periodo o maior investimento foi em gado de leite e pscicultura, se não houver ação junto a empresa de pesquisa para liberação de clones mais produtivos, distribuição gratuita de calcario para correção dos solos a cultura do café vai ficar reduzida a alguns erois da resistencia.
Abraços.